Aliás, o Rio ontem, estava em chamas, e o secretário de (in) segurança, José Mariano Beltrame, em entrevista a GloboNews arrotava caviar depois de comer carne de cavalo.
Nota-se, à longa distância, que o Secretário gaúcho não tem a menor noção do que seja o Rio de Janeiro. Não fosse a presença do Coronel PM Mario Sérgio e do delegado Alan Turnovsk, a coisa descambaria para o surrealismo. Na verdade Beltrame apenas atrapalhou os profissionais de carreira na explicação dos lamentáveis fatos ocorridos no morro dos Macacos.
A palavra inteligência foi a mais usada por Beltrame, talvez até para tentar justificar a ausência de tal qualidade na Secretaria comandada por ele próprio. Deve ser insegurança, sei lá. Um psiquiatra explicaria isso.
O fato é que o Secretário tinha pleno conhecimento da invasão do Macacos por traficantes de outros morros e não fez o seu trabalho. A falta de inteligência do Secretário custou a vida de dois policiais.
Na verdade, a política de segurança pública implementada no Rio atualmente pode ter relação com tudo, menos com a inteligência. Talvez o Secretário tenha até confundido as palavras. Certamente ele se referia a truculência.
O próprio discurso do (des) governador Cabral, enquanto passeava em Mangaratiba ( à julgar pelas imagens de TV, numa espécie de carnaval antecipado com o Ministro Carlos Minc ) , desmonta qualquer possibilidade de inteligência nas ações policiais perpetradas pelo Governo do Estado. Mesmo porque, Cabral, como se sabe, não está nem aí para a hora do Brasil, e Beltrame nem é do ramo nem prima muito por inteligência.
Nesse caso específico em que se vive um vácuo opcional de poder, já que o Governante prefere posar de lider da oposição ao invés de trabalhar, o mais correto seria permitir que os profissionais de cada polícia comandassem a operação. Certamente seria algo menos danoso e nos livraríamos das patéticas explicações de Beltrame.
De qualquer forma é bom que se faça algo rápido, do contrário não sobrarão policiais vivos nem para dar segurança à Cabral e Minc em suas festinhas particulares.
OBS: Não há neste artigo qualquer intenção de ofensa aos jericos. Nós respeitamos os animais.
Um comentário:
"arrotava caviar depois de comer carne de cavalo." Complemento:
Apesar de ser dinossauro e não ser extinto, acabou com cara de MACACO, como se vê na foto postada.
"Nós respeitamos os animais."[2]
Flor de Lis
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