24.7.10

Você pode muito mais...


Você pode construir o seu próprio destino, andar com suas próprias pernas e pensar com sua própria cabeça. 
Você pode se negar a aceitar a corrupção e a ganância dos governantes. 
Você pode atuar para que os seus filhos, os filhos dos seus vizinhos, dos seus amigos e até mesmo os filhos daquelas pessoas que você nem conhece, tenham um futuro digno, com educação em tempo integral, saúde, saneamento, habitação e direito a felicidade. 
Você pode agir pelo bem estar social da sua comunidade, do seu bairro, da sua cidade, do seu Estado e do seu País. 
Você pode lutar contra as injustiças e contra os interesses mesquinhos dos donos do poder. 
Você pode usar o seu voto como uma arma em sua própria defesa. 
Você pode escolher o melhor candidato; aquele que tem histórico de lutas, qualificação pessoal e política e, acima de tudo, compromisso com você enquanto cidadão, ou cidadã, e enquanto povo. 
Você pode. Você é senhor da sua vontade. Você tem o poder de mudar o mundo. 

Então, mude o Rio de Janeiro.



Peregrino 22 Governador
Flávio Guedes 2217 Dep. Federal

17.7.10

A linhagem de Fernando Peregrino

O candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro pelo PR, Fernando Peregrino, pertence a uma linhagem histórica da política brasileira, a linhagem tabalhista, nacionalista e popular. Essa história começou com Getúlio Vargas, que, chegando ao poder com a revolução de 30, iniciou o processo de transformação de um País agrário em um País industrializado. Antes de Getúlio o poder se concentrava nas mãos de poucos e o voto era restrito àqueles que possuíam terras. Getulio universalizou o voto, inclusive para mulheres, até então excluídas do processo político e estabeleceu as bases dos direitos trabalhistas, com a CLT.
Angariou para si, é claro, a ira dos poderosos. Nenhum grupamento político foi, na história do Brasil, tão agredido, massacrado e difamado quanto o trabalhismo. Os Barões do café, assim como os Barões da mídia de hoje, consideravam um absurdo abrir mão de uma pequena parcela de seus lucros para garantir aos trabalhadores coisas como direito à férias remuneradas e décimo terceiro. Sempre compreenderam como agressão pessoal qualquer possibilidade de evolução e independência do povo trabalhador.
A carta testamento que Getúlio nos deixou denuncia essa terrível ação permanente das elites contra o povo Brasileiro.
Brizola, como herdeiro natural de Getúlio, sofreu toda a sorte possível de boicotes e perseguições exatamente por estabelecer uma concepção popular de governo, tanto no Rio Grande do Sul, quanto no Rio de janeiro, Estados onde se elegeu Governador.
Os CIEPs, por exemplo, escolas de qualidade e em tempo integral concebidas por Darcy Ribeiro e dirigidas aos filhos dos trabalhadores, as crianças das classes mais pobres, foram considerados uma afronta `pelas elites, que jamais aceitaram que tanto dinheiro fosse gasto com a educação e qualificação do povo. Brizola foi demonizado pela mídia, mas o povo do Rio de janeiro, compreendendo as artimanhas dos poderosos, saia as ruas e gritava à plenos pulmões.
- O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo.
Garotinho, herdeiro nato de Brizola, também eleito para o Governo do Estado do Rio de janeiro, equalizou a dívida pública e investiu pesado tanto na recuperação econômica quanto na construção de uma rede social de amparo e proteção às camadas mais pobres da população.
Foi agredido de todas as formas. Foi perseguido, teve sua casa invadida pela Polícia Federal, sua família ameaçada e sofreu inúmeras tentativas de desmoralização pública sem que, no entanto, seus detratores conseguissem provar qualquer ação que desabonasse sua conduta como homem público.
Os projetos implementados por Garotinho, como bolsa família e cheque cidadão, foram todos copiados por outros governantes a quem a mídia atribuiu os créditos, mas nem assim conseguiram eliminar sua liderança popular.
Desesperados, seus inimigos lançaram mão até mesmo de algumas instituições públicas para, com ações rasteiras e covardes, tentar torná-lo inelegível. Chegando inclusive a cassar o mandato popular conquistado por Rosinha, sua esposa, alegando “abuso” dos meios de comunicação por conta de uma entrevista veiculada antes do período eleitoral.

Fernando Peregrino, ao assumir a tarefa de representar a linhagem trabalhista, nacionalista e popular nestas eleições, como candidato à Governador, assume também um compromisso que na verdade sempre foi seu, o compromisso de lutar pela independência do povo em relação aos interesses das elites.
Peregrino, para quem não sabe, é engenheiro pela UFF, especialista em Propriedade Intelectual e mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ. É fundador da Escola de Políticas Públicas e Governo da UFRJ e foi Presidente da FAPERJ nos Governos Leonel Brizola e Garotinho. Fundou a Internet no Rio de Janeiro. Coordenou o Convenio do Governo Leonel Brizola com o Presidente Fidel Castro de Cuba (1992) para dar assistência às vitimas do acidente com o Césio-137. Foi Presidente do PRODERJ, Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e Chefe de Gabinete do Governo Rosinha Garotinho. Foi Presidente do Fórum Nacional dos Secretários de Ciência e Tecnologia, membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia da Presidência da República. É Analista de Ciência e Tecnologia do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) desenvolvendo estudos e pesquisas sobre novos modelos de gestão de unidades de ciência e tecnologia com a COPPE/UFRJ. Foi líder estudantil na luta contra a ditadura militar, Presidente de diretório acadêmico e diretor da UEE/SP. Atualmente e Presidente do Instituto Republicano do PR/RJ.

Peregrino é, certamente, o candidato mais qualificado, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista profissional, para conduzir as lutas do povo do Rio de Janeiro,  pois, acima de tudo, Peregrino dignifica uma estirpe de grandes guerreiros do povo Brasileiro.
Peregrino vai à luta com as bênçãos de Getúlio, Brizola e Darcy Ribeiro, para, com o apoio de Garotinho, escrever mais um capítulo da nossa história.

3.7.10

Rasga coração, rasga constituição...

A constituição brasileira, em seu artigo primeiro, diz claramente que "todo poder emana do povo". Isso tem o propósito de não permitir que o poder político se concentre nas mãos daqueles que já detém o poder econômico, como ocorria antes da revolução de 30, liderada por Getúlio Vargas.
Até 1930, por mais absurdo que possa parecer para nós hoje em dia, o voto era restrito aos donos de terra, aos grandes latifundiários, e o Estado não era nada além de porto seguro para os ricos. Desde Getúlio, no entanto, para o horror das elites, o povo passou a ser ator principal no cenário político brasileiro, inclusive as mulheres, que nem tinham direito ao voto.
Esta mesma constituição, no entanto, vem sendo descaradamente rasgada no Rio de Janeiro com o apoio, ou pelo menos com o silêncio conivente de muita gente boa.
Quando um Governador se alia aos detentores do poder judiciário para impedir a candidatura de adversários ele está flagrantemente rasgando a constituição. Quando um Juiz impede uma manifestação legítima do povo e nega à este o direito de escolher seus governantes, ele está rasgando a constituição. Quando um Ministro de tribunal superior cassa, alegando motivos falsos e abstratos, o mandato de um legitimo governante, eleito pelo povo, ele está rasgando a constituição. Mais que isso. Quando o poder que não emana do voto proíbe a livre expressão de um povo através do voto, além da constituição, ele está rasgando o coração de um País, a alma de um povo. Ele está, enquanto poder estabelecido, avocando para si tarefas que não são suas e tomando do povo sua legitimidade estabelecida na constituição brasileira.
Na verdade tem sido praticamente comum a utilização do poder judiciário como instrumento de enquadramento político de adversários. Poderosos tendem à estar próximos a poderosos e daí surge o vício, a promiscuidade entre poderes e a supervalorização da vírgula, do ponto e de outros sinais gráficos como forma de "interpretar" as leis de maneira mais conveniente ao "compadre" que encomenda a sentença. Tudo isso mergulhado no molho da podridão política, faz estragos terríveis.
Mas voltando ao Rio de janeiro, primeiramente foi o nosso TRE - Tribunal Regional Eleitoral - que resolveu agradecer aos favores do executivo tornando inelegíveis alguns adversários de seu chefe. As vítimas foram Garotinho e Rosinha. Aí, mesmo aqueles que formam suas convicções com base na imprensa podem se perguntar: o casal foi cassado por roubo, assassinato, má administração do dinheiro público, mutretas ou maracutais? Não. O TRE cassou o mandato de Rosinha e tornou Garotinho inelegível graças à uma entrevista concedida à um pelo o outro, em uma rádio de Campos, fora do período eleitoral, em 2008. Isso é bem mais do que procurar cabelo em ovo. Isso é adaptar a lei aos interesses de alguém.
Em seguida vem o nosso gloriosos TSE e, apesar de conceder liminar à Garotinho, que a rigor nem deveria sofrer sanções, pois nem candidato era à época, cassa o mandato de Rosinha. Baseado em alguma mutreta? - perguntamos novamente - Não. baseado em uma entrevista de rádio.
Mas se fosse assim, diria alguém mais astuto, o próprio Lula estaria cassado e todos os atuais candidatos seriam proibidos de concorrer. Mas não é assim que a coisa funciona nos tribunais, sejam eles regionais ou superiores. Ao que parece, infelizmente, a sentença sempre depende de quem à encomenda. O que é lícito para uns é um pecado mortal para outros.
Na prática, temos o único poder sem voto da república interferindo gravemente na vontade popular com o objetivo de beneficiar governantes. Infelizmente, no entanto, ninguém mais liga para isso. OAB, ABI, Deputados, lideres da sociedade em geral devem estar muito preocupados com outra coisa qualquer para se importar com algo tão reles quanto a legitimidade do voto. Na neo ditadura brasileira isso não está mais na moda. Coração e constituição podem ser rasgado à vontade. Vianinha já nos havia falado sobre isso, lá atrás.