31.3.11

Extra ! Extra ! Notícias do 1º de abril

A Polícia Federal deflagrou hoje, na Capital Federal, a operação Nome simples, liderada pelo delegado João José da Silva e executada pelo único grupamento da PF não submisso ao Governo nem a oposição. A operação prendeu em Brasília o Presidente da República e todos os Ministros da áreas econômica, além de todos os membros das mesas diretoras do Senado e da Câmara e todos os líderes e vice líderes de partido das duas casas, tanto da oposição quanto da situação.
O Delegado João José da Silva deu detalhes a nossa reportagem sobre a dramaticidade de algumas prisões.
- Foi realmente um momento dramático da vida Brasileira. Alguns senadores e deputados tiveram que ser presos mediante o uso da força. Um deles, inclusive, teve que ser levado junto com sua mesa de trabalho, a qual estava agarrado, enquanto gritava desesperadamente: “ Não me abandonem! Não me abandonem.”
A operação Nome simples, uma alusão à outras operações realizadas por alas partidárias da Polícia Federal e batizadas com nomes estapafúrdios, pretende se estender a todo o território nacional, cumprindo ordens de prisão contra vários Governadores, Prefeitos, Deputados Estaduais e milhares de Vereadores em todo o País. Nesse primeiro momento, no entanto, a ação da PF se concentra em Brasília onde ainda falta dar voz de prisão à cerca de 98 Deputados Federais e pelo menos 30 Senadores que, faltando às reuniões plenárias de hoje, na Câmara e no Senado, já podem ser considerados fugitivos da justiça.
- Precisamos ir devagar. Se cumprirmos todas as ordens de prisão de uma só vez não haverá cela suficiente no Brasil para tanta gente. Disse o Delegado
Em primeira análise, a prisão destes elementos, considerando salários, verbas de gabinete, propinas e negociatas em geral, pode proporcionar ao Brasil uma economia de mais de 1 trilhão de reais nos próximos 12 meses. Caso os suplentes assumam, no entanto, essa economia pode se resumir a 10 % do total previsto.
- Os suplentes ainda não possuem o conhecimento técnico necessário para conduzir as operações financeiras em questão, mas com base na formação pessoal da maioria deles acreditamos que isso não seja um grande problema. Quando se trata de dinheiro eles aprendem muito rápido e , portanto, a perda nas apropriações de verbas públicas seria mínima. Afirmou um economista brasiliense que preferiu não ser identificado.
O próximo passo do Delegado João José da Silva e estender a operação ao poder judiciário, mas o policial considera ser necessária alguma cautela.
- Muita calma nessa hora. Há muitas pessoas poderosas envolvidas nessa história e eu tenho família para criar. Outra operação desse porte, provavelmente, só no próximo dia 1º de abril. Daqui a um ano.

28.3.11

Caetano, o Banana de pijama

Não sei porque alguns dos maiores artistas que o Brasil já produziu, com o tempo, insistem em desconstruir sua própria imagem, mas, enfim, devem ter lá os seus motivos.
A bola da vez foi Caetano Veloso, que tomou uma página no jornal da família Marinho para defender sua irmã. Infelizmente, no entanto, o fez de forma atabalhoada, desorganizada e ineficaz.
Em primeiro lugar, é bom que se diga, Maria Bethânia não precisa que ninguém à defenda do ponto de vista artístico. Trata-se da maior cantora do Brasil – Pode ser que alguém discorde, mas pra mim, é - e pronto. Seu talento é indiscutível. Não cabe à Caetano, portanto, misturar a arte de Bethânia com o imbróglio envolvendo o Ministério da Cultura. Isso chega a ser desonesto.
O fato é que Maria Bethânia emprestou seu nome à um desse projetos usados pela máfia oficial da cultura para arrancar dinheiro fácil do MinC via patrocínio. Simples assim. Caetano poderia ter dito isso, mas preferiu jogar uma capa de invisibilidade sobre os “amigos” que formularam o projeto.
Como diria Jack, o estripador, vamos por partes... O patrocínio a cultura é algo importantíssimo e a fórmula da isenção fiscal é boa, é correta e pode vir a dar certo sim, mas é dinheiro público. Não há como defender qualquer coisa diferente disso. Ao patrocinar cultura a empresa deixa de pagar uma parcela de seus impostos, este é justamente o espírito da lei, e o fato de Caetano agredir ou tentar diminuir Lobão ou qualquer outro artista não vai modificar isso.
Mas também é fato é que esse dinheiro (público) fica restrito à algumas patotas compostas por amigos do Rei, pessoas que tem todos os canais e portas abertas, inclusive às do cofre, graças à alinhamentos políticos e partidários. 
Não se trata de algo amplo, aberto e democrático. Aliás, Bethânia foi vítima exatamente de uma dessas trupes acostumadas com dinheiro fácil oriundo de estatais terrivelmente generosas com os amigos. E digo vítima porque tenho a convicção de que Bethânia nem sabe direito como essas escaramuças funcionam. Algum esperto lhe propôs o projeto, a baiana topou e se viu metida nesse fuzuê todo. Quem apanha da imprensa é Bethânia, mas certamente a maior parte dos lucros iria para os bolsos dessa turma de nome complicado que já vem mamando nas tetas do Minc faz um tempão. 
Caetano, é claro, sabe de tudo isso e conhece muito bem cada um dos “artistas” envolvidos, mas preferiu, infelizmente, misturar as tintas e envolver até outros artistas no rolo para livrar a cara dos amigos projetistas. Talvez Caetano esteja de olho no futuro, no que essa máfia da cultura, muito bem articulada na mídia, pode lhe trazer de bom, mas, de qualquer forma, foi desonesto erguer uma baita cortina de fumaça para camuflar essa galera toda.
O curioso é que, mesmo com uma retórica que foge completamente ao cerne da questão, Caetano tem sido defendido por aliados desse grupo em vários canais de mídia. Chega a ser engraçado isso, ele mistura racismo com regionalismo, desqualifica escritores não alinhados, como Edney Silvestre, exerce a mais barata das verborragias e ainda conta com uma claque para tentar convencer-nos de que trata-se de algo sério.
Seria mais honesto, com certeza, se Caetano denunciasse a máfia da cultura que usou o nome de sua irmã para angariar dinheiro, público, diga-se de passagem, mas Caetano prefere contar para si mesmo uma historinha diferente, onde a inteligencia brasileira, ou o que restou dela, se volta contra ele e sua irmã só por que eles são baianos. Ridículo.
Artisticamente, pra mim, Caetano sempre foi um mestre – Assim como Bethânia, Chico, Gil, Milton, Elis, Vinícius, etc – mas aquela belíssima atriz, cujo o nome não me ocorre agora, está certíssima. O tempo e a necessidade de mídia a qualquer preço estão transformando um belo compositor, um artista genial, em um mero Banana de pijama. Deve ser a força da grana que ergue e destrói coisas belas, né?

24.3.11

O atentado contra Ricardo Gama

Nosso colega Ricardo Gama, blogueiro, sofreu um atentado ontem em Copacabana. A notícia rapidamente  se espalhou pela rede e a revolta foi tão grande, a reação indignada dos blogs e das pessoas nas redes sociais foi tão avassaladora, que até até a grande imprensa deu a notícia, inclusive rede Globo, que funciona como imprensa oficial de Sérgio Cabral.
O atentado, em si, é a prova mais contundente do que nossos blogs vem afirmando nos últimos anos: Instaurou-se uma ditadura no Rio de janeiro.
A maioria esmagadora dos que o conhecem sabem que Ricardo Gama faz oposição real à Cabral e Paes, denunciando todas as falcatruas, mamatas e esquemas financeiros montados tanto no Governo do Estado quanto na Prefeitura do Rio de Janeiro. Foi Gama quem flagrou viaturas da Prefeitura sendo utilizadas ilegalmente na campanha de Dilma e Cabral no Rio. Ele publicou vídeos que provavam isso, mas a justiça eleitoral não fez nada. Foi Gama também quem filmou a agressão de Cabral à um pré adolescente no Rio, o Governador chamou o garoto de otário, o então presidente da República, Lula, endossou o xingamento e Gama filmou tudo e jogou no Youtube. Foi um baita sucesso.
Não eram raros em seu blog os comentários de simpatizantes de Cabral e Paes indignados pelas denúncias, agredindo Gama de todas as formas.
Na prática, o que os agressores fizeram foi passar das palavras para as armas, como ocorria na colonização do oeste americano e como ocorre em qualquer terra sem lei, sem autoridades e sem poder público, como é o caso do Rio de janeiro.
A repercussão do atentado, no entanto, foi muito além do que seus mentores esperavam. Por mais que alguns bandidos sejam donos do poder, não são capazes de controlar esta força viva chamada internet. Pode-se pagar jornais e revistas de papel e até mesmo redes de TV, pode-se manter caladas as rádios, mas é impossível comprar a consciência de milhares, senão milhões de blogueiros espalhados pelo Rio e pelo Brasil; não se pode calar as redes sociais nem com todo o dinheiro do mundo; não há como estabelecer preço, cachê, jabá, propina ou coisa que valha para quem não está a venda.
Por mais que Cabral gaste dinheiro para atrair os favores da mídia convencional, a internet fala mais alto. Tanto que os repórteres sem fronteira já se posicionaram e exigem uma apuração concreta do atentado. Mesmo arriscando a vida para isso, literalmente, Ricardo Gama conseguiu mobilizar respeitabilíssimas instituições internacionais, coisa que Cabral não consegue fazer nem pagando.
Poderemos até saber quem apertou o gatilho, mas, provavelmente, jamais saberemos quem realmente deu a ordem de atentado contra Ricardo gama. Independente disso, porém, a voz dos homens livres e de bons costumes já falou mais alto que a voz dos poderosos.
Esperamos que Ricardo Gama se recupere o mais rápido possível e volte logo à luta com sua pena insurreta. O Rio de janeiro precisa de gente como Ricardo Gama, que não se permite cabresto, canga ou buçal. Como dizia Brizola, não tá morto quem peleia.
Toda a força do mundo ao Ricardo Gama e sua família. E vamos em frente...


OBS: Só uma coisinha à mais, dessa vez quanto ao STF. É bom que se tenha magistrados de verdade no Brasil e não apenas aqueles que querem usar a constituição como papel pega moscas. Na prática a tal da ficha limpa é um escárnio à constituição, uma lei feita na perna e usada por instituições outrora respeitáveis para tentar readquirir a credibilidade perdida enganando os incautos. A lei em si atropela um preceito básico do direito: In dúbio pro réu. Sua aplicação em 2010, entretanto, seria algo ainda mais temerário. Podem até não gostar de Marco Aurélio, Gilmar Mendes etc, mas que são, de longe, os magistrados mais qualificados do Brasil, isso não há dúvidas. Mesmo com a política de cotas estabelecida nos últimos anos, o STF ainda se salva. Pelo menos de vez em quando...rsrs

OBS: Se passarmos a fazer leis de acordo com o clamor popular, vamos virar talibãs.

20.3.11

Ditadura se instala no Rio de janeiro


Onde estão os democratas do Brasil e, principalmente do Rio de janeiro? Por onde andam os juristas, que permitem que um Governador de estado rasgue a constituição brasileira? Onde estão as pessoas de bem do Brasil?
O que aconteceu ontem no Rio de janeiro foi a maior demonstração de truculência ditatorial que o Brasil já experimentou em tempos de democracia.
Um grupo de manifestantes de partidos de esquerda, legitimamente, defendia suas posições em praça pública, em evento contrário à presença do Presidente americano no Brasil. Manifestações assim ocorrem em todos os lugares do mundo, inclusive nos EUA, onde, não raro, queima-se bandeiras americanas.
Independente de concordar ou não com o teor das manifestações, nenhum Governo tem o direito de reprimi-las, pois, sendo pacíficas, tem o amparo da constituição brasileira.
Muitas pessoas morreram no Brasil para que este direito fosse assegurado à todo e qualquer cidadão brasileiro, o direito de se manifestar publicamente pelo que acredita ou não. Este é o conceito de liberdade.
No Rio. entretanto, voltamos a ditadura. O Governo do Estado, por ordem do desgovernador Sérgio Cabral, um homem que, juntamente com o Prefeito Paes, foi rejeitado pela comitiva de Obama, que foi barrado no baile dos poderosos, botou a polícia para atacar, covardemente, os manifestantes e está abrindo inqueritos policiais contra todos. Como se fosse crime um brasileiro se manifestar publicamente em solo nacional.
Assim como ocorreu em ditaduras passadas, os DITADORES contam com todo o apoio pernicioso da Rede Globo, que omite e distorce os fatos.
Mais que nunca faz-se necessária a reação das pessoas de bem. Não podemos permitir que um grupo de jovens brasileiros sejam indiciados, como bandidos, por crime de opinião. Isso seria uma extrema covardia.
O Governo que se alia a traficantes e permite a comercialização de drogas, com segurança oficial, à troco de propina, não tem moral para questionar, reprimir, ou tratar militantes políticos como criminosos. Criminoso é o Governador, que rasga a constituição.
Abaixo à ditadura.

18.3.11

Obama jogou a toalha

Ao que tudo indica o Barak Obama, apesar de contar com o apoio de Barak Oantática e Barak Obohênia, seus parceiros de AMBLEV, ficou receoso com uma possível reação de Barak Devassa, aliado da poderosa terrorista Sandy Junior - que, como se sabe, domina perfeitamente o manuseio da atiradeira e da tulipa de cerveja em comerciais públicos - e suspendeu o comício na Cinelândia. 
Obama ia falar para o povo, mas desistiu. Ficou com medo de atentado. Vai que no meio da multidão alguém saca um cartão do bolsa família e o atira no Presidente Americano...Perigosíssimo isso.
A vitória, nesse caso, pertence aos bares, que permanecerão abertos, inclusive o velho e bom Amarelinho, atual reduto de turista que já foi parada principal da boemia carioca.
Ninguém entendeu até agora essa posição de recuo do negão mais poderoso do mundo. Depois de mobilizar toda a cúpula da corrupção ativa, passiva e reflexiva de nossa pobre República das bananas, nas esferas municipal, estadual e nacional, os cambonos do homem, na maior cara dura, sem dar a mínima satisfação, cancelaram tudo.
Quem se deu bem foi a galera da Cidade de Deus, que ganhou uma guaribada extra. Apesar de que, nesse caso, dizem que Cabral e Paes juraram vingança contra o povaréu daquela simpática comunidade por terem feito Estado e Prefeitura gastar grana à toa. Na lógica deles, se Obama não vem , não havia necessidade de torrar a féria com um bando de pobres, mesmo que tenha sido uma mixaria. Grana é grana. A UPP – Unidade do Poder Paralelo - local deve se encarregar de fazer com que a dívida seja paga com sangue e se algum fotógrafo ou cinegrafista se meter na história, dança também.
E nem adianta vir dizer que a culpa é do Obama. Na sociedade “muderna”, não interessa o que venha à acontecer, quem para a conta é sempre o pobre. Afinal, povo serve para isso, né?

17.3.11

Planejamento Estratégico

Isso sim, é uma belíssima aula de planejamento estratégico ministrada por um garoto hiper esperto que precisava de alguém para brincar com ele...rs

12.3.11

Beto Gaspari e Sérgio Meireles no Parrô da vovó

Resolvi sair da caverna ontem, aceitando um convite do Sérgio Meireles, e fui, junto com o poeta Valdo Couto, ao Parrô da vovó, casa nova na cidade, ver e ouvir Serginho e Beto Gaspari. Ouvi-los é sempre bom, graças ao repertório de primeira qualidade, inclusive com canções próprias, coisa rara de se encontrar por aí. Além do repertório do Beto, foi bom demais ouvir a belíssima guitarra de Sérgio Meireles. Boa música bem executada faz bem à alma e aos ouvidos.
A casa em si, o Parrô da vovó, foi uma grata surpresa. Bonita, bem estruturada e com boa qualidade nos serviços. 
Curioso em relação ao nome - minha cultura geral não é tão ampla assim - me apresentei ao Luiz Carlos, dono da casa, e perguntei-lhe o significado do termo "Parrô". Trata-se de uma expressão oriunda de países africanos de língua portuguesa e significa "Cabana". Ganhei uma aula completamente grátis sobre o tema, ministrada pelo próprio Luiz Carlos. Fiquei sabendo inclusive que o nome da casa surgiu como uma forma de homenagear sua mãe, dona Maria Alcina P. Ramos, a vovó.
A proposta do Parrô é interessantíssima, pois além da música - Beto Gaspari toda sexta à partir das 19hs e outros artistas da cidade aos Domingos à partir das 14hs - há também a culinária, especializada na cozinha portuguesa, e o viés cultural, pois há o projeto de utilizar a enorme e bem cuidada área atrás do restaurante como espaço para eventos relacionados a tradição portuguesa, com festas, músicas e comidas típicas.
Vale à pena registrar também uma outra surpresa, o Luiz Carlos, além ciceronear os clientes e amigos pelas dependências do Parrô, também canta. Foi legal ouvir Guns in Roses, Pink Floyd, Credence e "otras cositas más", com Serginho na Guitarra, Beto ao violão e Luiz Carlos na voz.
Enfim, muito legal. Bela oportunidade de rever bons amigos e se divertir, curtindo as coisas boas que a arte musical nos oferece.


OBS 1: O Parrô da vovó fica na Washington Luiz, 3.600, ao lado da Vantajosa móveis. No sentido Petrópolis, é depois do Nobre e antes do Concorde, ou seja, um bar entre motéis. Quer melhor?


OBS 2: A foto ficou ruim pra dedéu, mas eu botei a culpa no Valdo. Foi ele quem fotografou do celular... rs. Na verdade o fotoshop faz uma falta danada...rs

8.3.11

Uma homenagem à todas as mulheres

Mulher - Erasmo Carlos

Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher

Mulher, mulher
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção

Mulher, mulher
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um dez
Sou forte mas não chego aos seus pés