26.12.11

Fazendo as contas da corrupção

No primeiro ano de Governo Dilma foram constatados desvios de 1,1 bilhão em 5 Ministérios, segundo O GLOBO, JB, etc. Sabe-se que ao todo as sinecuras Ministeriais são 39, o que daria, considerando 220 milhões de pilhagem por ministério, algo em torno de 9 bilhões, 580 milhões, em apenas um ano e somente na rubrica “Ministérios”.
Se desconsiderarmos todas as maracutáias envolvendo órgãos menores, como secretarias sem status, birôs de negociatas, DNIT, estatais como Correios, Petrobrás e etc, e arredondando a pilhagem para dez bilhões por ano, poderemos calcular, por baixo, que o Governo Dilma vai custar aos brasileiros, só em picaretagens do primeiro escalão, fantásticos 40 bilhões em corrupção.
Não entram nessa conta os esquemas montados nos Estados, como a ponte de 1 bilhão ou a reforma do Maracanã, também de 1 bilhão... Só nessas duas “obrinhas” o gato engorda pelo menos em 1,5 bilhões (Os outros 500 milhões fazem as duas obras tranquilamente).
Ainda faltaria contar também o teleférico superfaturado do Alemão, as casas de papelão do Minha casa, minha vida, os bolsa esmolas, bolsas mendigo e outros programas de manutenção eterna da miséria brasileira e mais uma infinidade de coisas, que, pelo tamanho do monstro, podem ser consideradas mixarias.
Por outro lado, há os esquemas internos, os oficiais, os por dentro... Aqueles que permitem a Sarney transformar o Senado em sua Disneylândia particular e multiplicam a nomeação de analfabetos aliados para cargos executivos de toda ordem, sempre brindados com salários opíparos, trinta  vezes maiores que o salário mínimo com que se brinda o Zé povinho.
Tirando isso tudo, ficam apenas as compras de materiais e as prestações de serviços contratadas pela União, sempre extremamente generosas e completamente descontroladas, envolvendo alguns bilhõezinhos consideráveis.
Nem vou falar dos cartões corporativos, dos esquemas de doações de estradas de graça, dos esquemas dos aeroportos, dos leilões de poços de petróleo... Até porque não adianta falar nada, o Brasil está anestesiado, e os brasileiros, não só permitem como também se sentem lisonjeados diante dessa roubalheira toda.
A única coisa que se pode afirmar concretamente é que, considerando a progressão geométrica, em breve – muito em breve – a capacidade de arrecadação do Brasil ficará aquém da gula petista. O Estado brasileiro será menor que a sanha corruptiva dos governantes e, fatalmente, entrará em colapso.
Os petistas, é claro, tentarão aumentar os impostos, mas não haverá mais capacidade de pagamento por parte de uma sociedade que já paga os maiores impostos do mundo. Então, quando tudo começar a ruir, o PT sairá às ruas, desesperado, procurando alguém em quem botar a culpa. Apontarão seus dedos podres para governos passados, de 20, 30, 40, 50 anos atrás; farão discursos delirantes defendendo teses subliminares para explicar a culpabilidade alheia... Mas nada disso adiantará nada. Seremos então uma nação de proporções africanas, uma imensa Angola em plena América do sul. Nosso povo se dividirá entre famélicos e guerrilheiros urbanos, pois, mesmo em cenário apocalíptico, eles quererão manter o poder.
Todos nós saberemos, na ponta da língua, o nome dos responsáveis. Mas este será um consolo vão. Não seremos mais nada. Nem nação, nem povo. Seremos apenas uma massa amorfa que servirá de exemplo para as sociedades futuras do que pode vir a acontecer com um grande País quando mergulhado, por anos a fio, no putrefeito caldo da corrupção.

Vicente Portella
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20.12.11

Incêndio em Caxias

O Fogo consumiu o depósito de uma loja de espumas e artigos de plástico e borracha na Rua José Veríssimo, próximo a esquina com Professor Henrique Gomes. As imagens são impressionantes e foram registradas por um profissional da Cedae, Carlos Alberto Black, que estava no local para dar apoio aos Bombeiros fornecendo caminhões pipa.