29.1.10

Uma imagem que fala por si


25.1.10

Pobre Rio de janeiro:um governo apodrecido


Desde o começo do (Des)governo Sérgio Cabral ficou evidente sua concepção meramente financista. Todos os discursos e ações do desgovernador e seus asseclas foram única e exclusivamente voltadas para a captação de dinheiro.
Dinheiro mesmo, é bom que se destaque isso, e não recursos financeiros, na acepção mais ampla da palavra. Os recursos, no sentido clássico, geram capacidade de investimentos para o poder público, já o dinheiro, propriamente dito, serve apenas para enriquecer os governantes.
Todas as possibilidades da teratologia administrativa, visando acumular dinheiro, foram postas em prática por Cabral. Chegou-se até, cúmulo do absurdo, à tomar 300 milhões da Cedae, que ao invés de investir esse dinheiro na melhoria da distribuição de água na Baixada, por exemplo, doou a quantia exorbitante ao governo do Estado, invertendo completamente a lógica da administração pública. Ao invés do Estado investir na Cia pública, foi a estatal quem subsidiou o Estado. Na prática, o poste mijando no cachorro.
Do ponto de vista imobiliário, Cabral e sua turma fizeram a festa. Toda sorte de esquema foram montados para privilegiar a especulação e até mesmo terrenos públicos serviram como moeda de barganha – denúncia publicada na revista época – para tenebrosas transações.
As concessionárias de serviços públicos, privatizadas , pareciam tão seguras de si, mesmo prestando serviços de péssima qualidade a população, que as pessoas de bem já desconfiavam que, de alguma forma, havia participação das mesmas na cornucópia dos poucos poderosos do Estado do Rio de Janeiro.
A SuperVia espancando clientes, as barcas naufragando, o Metrô esfacelado tratando pessoas como se fosse gado e o governo se fingindo de morto. A cada catastrófica atuação de uma concessionária o chefe do executivo ou emudecia ou transbordava de marketeira indignação como se nada daquilo fosse de responsabilidade sua. Microfones e holofotes franqueados a custa de muito ouro pago por nós, mortais comuns, a própria imprensa se incumbia de analisar os fatos e distribuir pelas redações “especialistas” adestrados para isentar o Governador de qualquer responsabilidade. Tudo era culpa , como afirmou Sérgio Cabral, dos “vagabundos” que utilizavam os serviços.
De repente, não mais que de repente, surge aos olhos de todos a prova cabal dos lucros que essa gente tem com o sofrimento do povo. A própria primeira dama - Deu no Estadão -materializa-se como o drama primeiro de um desgoverno notório ao assinar, como advogada, uma petição em defesa do Metrô.
Na prática é a esposa do Governador defendendo, em nome do Direito, que uma concessionária de serviços públicos possa tornar a vida do povo miserável.
Em um País civilizado, como a França, onde se situa Paris, que Sérgio Cabral tanto adora, isso seria motivo suficiente para que o governante fosse defenestrado do cargo. Se fosse Prefeito de Paris, certamente Cabral não escaparia impune.
No Brasil, entretanto, mais especificamente no Rio de Janeiro, infelizmente, há uma mídia doutrinária bancando o interesse daqueles que são seus sócios, Deputados aliados disposto a qualquer coisa para defender o chefe e um sentimento perene de impunidade que permite a manutenção de pessoas assim no poder, mesmo que estejam com as mãos definitivamente enlameadas.
Na prática, o escândalo do Rio de janeiro – a mulher do Governador ganhando dinheiro de uma das piores concessionárias de serviço público do Estado – é, do ponto de vista moral e ético, dez vezes pior do que os esquemas de mensalão em Brasília. Mas aqui a mídia permanecerá muda e acoberta seus sócios. Mesmo porque, com os 180 milhões reservados à publicidade em 2010, muito possivelmente é ela própria, a mídia, a principal beneficiada pelo mensalão de Cabral e família.
Lembra até a frase daquele velho ministro pego em flagrante: o que é bom a gente fatura. O que é ruim a gente esconde. Não temos escrúpulos.
A frase pode servir muito bem como abertura dos manuais de redação da imprensa do Rio de Janeiro.
Se cobrir vira circo, se cercar vira cadeia.


OBS: O Estadão (SP) publicou hoje que a esposa de Cabral defende vários fornecedores do Rio em processos contra o Estado governado por seu marido. E pior, as empresas defendidas por Adrina Ancelmo ( Sobrenome também de um certo Cabo cuja memória envergonha o País) ganham regularmente aditivos em seus contratos e prorrogações de concessões, beneficiadas pelo próprio Governador.

22.1.10

Um guerreiro chamado Brizola


Se vivo fosse, Brizola completaria hoje 88 anos. O jovem, nascido em Carazinho, RS, entrou na vida pública pelas mãos de Getúlio Vargas e fez história como um dos homens públicos mais importantes de sua geração. Foi o único brasileiro, até hoje, em toda a nossa história, a ter a confiança e o respeito do povo para Governar dois Estados, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Por onde passou, Brizola deixou sua marca. Em seus governos estabeleceu marcos históricos em termos de educação, tanto no sul quanto no Rio de janeiro, e até hoje é impossivel andar por terras fluminenses sem se deparar com o legado de Leonel Brizola.
Os Cieps, a Linha vermelha, o Sambódromo e as casas populares são, sem dúvidas, ícones brizolistas, mas acima de tudo, Brizola foi o grande responsável por uma concepção política que inseriu o cidadão comum, o povo, no contexto de prioridades políticas dos Governantes.
Até sua primeira eleição no Rio de Janeiro, em 1982, uma vitória histórica - inclusive contra a poderosa Rede Globo, que havia montado a fábrica de fraudes do Proconsult - Baixada, Zona Oeste e interior do Estado eram áreas esquecidas, abandonadas pelo poder público. Brizola deu voz e vez às populações dessas regiões e desviou o eixo de investimentos do Governo estadual, eternamente focado na Zona sul da antiga Guanabara, estabelecendo novas regras de cidadania e participação política. Fez no Rio de janeiro o que seu líder, Getúlio Vargas, fez no Brasil. Trouxe o povo para participar do poder, redimensinando a forma de se fazer política.
Brizola foi o primeiro Governante pós ditadura a proibir a polícia de invadir a casa dos pobres e espancar  as pessoas nas favelas e áreas carentes do Rio, graças à isso foi acusado de conivência com a bandidagem. Na concepção obtusa do poder de então - que ainda resiste em alguns aspectos - a pobreza era diretamente relacionada com a bandidagem, sendo assim, as elites que defendiam perseguições e espancamentos sumários inspirados na condição social, consideravam absurda a orientação do Brizola.
Para se ter uma idéia de sua liderança junto ao povo do Rio de janeiro, de 1982 até 2006, dois anos depois de sua morte, pouquíssimos foram os Governantes cariocas e Fluminenses à não passarem por seu gupamento político.
O papel de Brizola na reconstrução do Brasil depois da ditadura foi fundamental para nosso desenvolvimento, e se suas obras, principalmente os Cieps, não tivessem sido destruídos por outros governantes, certamente não viveríamos a situação de violência urbana que vivemos hoje.
Da lembrança que nos traz hoje seu aniversário, a melhor parte é sabermos que Brizola deixou seguidores. Ele se foi, mas por aqui ficaram seus amigos, seus alunos e seus colaboradores.
Nas próximas eleições, por exemplo, em outubro de 2010, dois de seus mais próximos colaboradores estarão participando diretamente do pleito no Rio de Janeiro. Cesar Maia, disputando o Senado, e Anthony Garotinho, seu herdeiro natural, disputando o Governo do Estado.
Mais do que detectar a influencia do antigo líder e constatar o acerto da concepção de políticas populares, esse fato comprova o quão temerário pode ser um governo descompromissado com seu povo, como é o atual Governo do Estado.
Mas do que nunca é necessário não apenas lembrar, mas acima de tudo, evocar, reivindicar e restabelecer a concepção política de Leonel Brizola. Uma concepção em que o povo é o senhor do seu próprio destino e principal prioridade do governante.

21.1.10

PAC do Alemão - casas são biodegradáveis...



O Governo do Rio de janeiro - se é que pode-se chamar isso de Governo- é realmente genial. Depois de manter trancada uma piscina que o Lula construiu em área carente, para não haver risco dos pobres "estragarem" uma obra tão bonita, Sérgio Cabral inovou agora na construção das casas do PAC no morro do Alemão.
Sempre antenado às questões ecológicas  Cabarl resolveu construir os apartamentos com material biodegradável - Deve ter sido idéia do MINC - ou seja, o troço se desfaz na água. 
É mais ou menos como se um submarino fosse construído com cortiça para não correr o risco de afundar.
Cabral considera que de uma só tacada resolveu dois problemas: um ecológico, outro de higiene. Ecológico, porque o tijolo comprado pelo Presidente da EMOP - um tal de Ícaro Morrendo - ao se diluir na água, não polui. Higiênico, porque sempre que chover os moradores serão obrigados a tomar banho.
Segundo Ícaro Morrendo, o tijolo biodegradável foi inventado pela COOPE  e fabricado por presidiários especialmente para fazer uma surpresa ao Presidente Lula, financiador das obras do PAC.
O Presidente - especula-se - esperava uma obra convencional, daquelas que as pessoas entram e ficam protegidas da chuva, mas o (en) Gov. Sérgio Cabral resolveu fazer uma surpresa ao amigo.
- O Lula pode ficar surpreso, mas no final vai entender que se a gente não fizer assim esse povo nem banho toma  - Resumiu o Governante.

18.1.10

Sérgio Cabral inaugura Trem fantasma no RJ


O (En) Gov do RJ, Sérgio Cabral, inaugurou hoje o trem fantasma do Rio de janeiro. Percorrendo três estações do subúrbio completamente desgovernado e em alta velocidade, a viagem do trem tentou simbolizar o espírírito político do Governo do estado do Rio, algo completamente acéfalo.  
Ao final da trágicômica viagem Cabral, segundo populares, teria comentado com um de seus assessores: 
- Tá vendo? Trem rápido pra cacete e esses vagabundos ainda reclamam. Toma conta desse trem aí que eu vou me mandar Paris.


De acordo com algumas informações colhidas entre poderosos agentes do Governo, Sérgio Cabral, o (En) Gov do RJ, assegurou que a Supervia e seus proprietários não precisam ficar preocupados com o ocorrido, pois a empresa conta com a máxima confiança do governante.


- A imprensa não vai fazer escândalo com isso, pois é nossa parceira. E, de mais à mais, se der algum bode, a gente arranja um Zé Povinho qualquer para assumir a culpa. 
O Jornal nacional e o RJ TV vão assumir nossa versão numa boa. Vocês vão ver - teria dito, em off, um assessor que não quis se identificar.

16.1.10

Curtinhas e não necessariamente grossas


Marina pode virar vice de Serra - Tucanos e Verdes buscam apoio de Sérgio Cabral - O pai - por afinidade de olheiras. Em caso de vitória certamente a mídia aproveitaria o gancho para convida-los  a protagonizar uma nova versão cinematográfica da "Família Adams". Até a política nacional Brasileira sofre graves influências de Hollyhood.


Sérgio Cabral - O filho - pode se mudar para o Rio de janeiro em Abril para concorrer as eleições. Legislação obriga 6 meses de domicílio eleitoral. Depois da derrota volta para Paris, é claro.


O filme Lula - O filho do Brasil - Continua gerando polêmica. O Diretor, Fabio Barreto, sofreu acidente de carro - Dizem que foi macumba do DEM. O PSDB, por precaução, entrou na justiça para impedir o Discovery de exibir documentário entitulado: Lula Gigante. E agora, o mesmo PSDB quer dar o troco e contratar o cineasta José Mojica Marins  para fazer um filme sobre FHC. O título seria algo parecido com " FHC - O filho da ... " ( Eles estão pensando ainda na conclusão do título).


Ciro Gomes pode não ser candidato - Setores importantes do PSB defendem que o partido deve continuar sendo reserva de mercado do PT. O PSB só deixou de ser submisso ao PT em 2002 e Garotinho paga o pato até hoje por ter sido candidato a Presidente pelo Partido.

14.1.10

Debilóides querem destruir a Lapa


Os debilóides que assumiram o poder no Rio de janeiro estão atacando novamente. Desta vez os canhões da mediocridade, muito bem lubrificados pela ganância, estão voltados para a Lapa.Querem construir um espigão, um arranha céu imenso, no centro nevrálgico do reduto cultural carioca.
Tenho um sentimento bastante peculiar pela Lapa. Morei ali por dois anos, mas cultuei o espirito do Bairro a vida inteira, por isso sinto-a um pouco minha. Desde a Rua da Lapa até a Frei Caneca, sinto que quase tudo ali me pertence um pouquinho, ou pelo menos há um pedaço meu em cada bar, teatro, casa de show ou monumento. 
A Lapa tem uma aura tão mágica que jamais um Governante qualquer, por mais obtuso que fosse, ousou tentar profana-la.  Bons Governantes, aliás, jamais pensariam nisso.Seria, como sugere o nome da deliciosa casa de samba, um sacrilégio.
Vivemos, no entanto, uma era insensata, onde os poderosos são tão desqualificados, tão obtusos, tão apequenados diante das coisas da vida, que consideram esperteza ganhar um dinheirinho - ou dinheirão - para prestar favores ao mercado imobiliário - ou a qualquer outro mercado - mesmo que isso signifique aniquilar para sempre uma parte da alma de uma das cidades mais lindas do mundo. Isso não é esperteza, mas, covardia. Não é uma atitude diferente daquela de vender armas à terroristas. É uma profunda demostração de desprezo pelos valores comuns de toda uma sociedade. Beira à psicopatia.
Mas nem tudo está perdido, ainda. As pessoas de bem, cariocas de todos os cantos do planeta, estão reagindo à esta estupidez. Já há inclusive um Blog - Deus proteja os blogueiros - o Salve a Lapa , arrecadando assinaturas para um abaixo assinado que pretende se contrapor a ação temerária da Prefeitura. Eu já assinei, com orgulho e convicção, e espero que muitos outros assinem.
É bom lembrar que ninguém sai de casa, ou entra na internet, nem estuda ou se encanta pela personalidade de Prefeitos e Governantes irresponsáveis, mas milhões de pessoas interagem todos os dias com a Lapa, seja in loco ou à distância, por tudo que ela representa.
A Lapa é nossa. É um bem cultural do Rio de janeiro, do Brasil e do mundo.Parafraseando Quintana, em relação aos debilóides que estão no poder, "Eles passarão, e a Lapa, passarinho"...

13.1.10

Privatizaram a natureza...Deu nisso.


Com esse solzão imenso pendurado em nossas costas, nem dá para raciocinar direito. Um calorzinho até que é bom, muito bom. Mas assim é demais. Nem tenho saído muito de casa, pois temo deparar com alguma imagem terrível de pessoas derretendo no meio da rua ou avenidas encharcadas de suor ao invés de águas da chuva. De qualquer modo este verão está sendo feito de dramas: ou as enchentes castigam as cidades e matam pessoas, ou o sol insuportável suga as energias e impõe a inércia.
Para quem mora na beira da praia ou em algum outro espaço onde haja água e vento, é claro, a coisa certamente não é tão desesperadora. Deve ser o caso daquele pessoal que naufragou a COP15. A grana falou mais alto e eles estabeleceram a postura oficial de nem ligar para o aquecimento global, por isso o clima está se vingando.
Na Europa e na América do norte a neve tem assumido um papel bem parecido com esse que o calor excessivo exerce aqui. Caos.
Seria mais suportável, obviamente, se ainda restassem rios e florestas, mas uns viraram banheiro coletivo e depósitos de lixo, outras, viraram banquinhos de boteco.
Na Baixada Fluminense, por exemplo, não há um só rio digno do nome e não há ninguém que faça algo a respeito, pois a questão ecológica, como todo o resto, se transformou em algo meramente financeiro, do tipo: se pagar, pode poluir à vontade. Inventaram até os tais créditos de carbono para garantir um ca$calho à quem for legal e estragar menos rios e florestas que os outros. Foi a forma que encontraram para "privatizar" a natureza.

12.1.10

Fazendo compras na Zona Sul do Rio de Janeiro "pacificado" de Sérgio Cabral

Voltando das mini férias...

Aproveitei os primeiros dias de Janeiro, férias, para dar uma passeada e fui para Rio das Ostras, no Norte Fluminense. Ciceroneado em alguns momentos por meu amigo Roberto Fontes, músico de primeira grandeza, compositor e um dos mais recentes membros do time de advogados da cidade, conheci as belezas do lugar. Uma cidade limpa, bem cuidada e bonita. O mar é meio brabo, é verdade, mas valeu muito a pena esses poucos dias por lá.
No Julien's, restaurante local com bom atendimento, boa comida e preço justo, bati bons papos com o amigo e assisti a apresentação de um cantor fantástico, Jamérico Garcia, dono de uma voz belíssima.
Andei muito durante esses dias, conhecendo os pontos turísticos e os cantinhos mais escondidos da cidade, aqueles que só os moradores conhecem, e sinceramente gostei de quase tudo. Tranquilidade, serenidade e beleza. Exceto quanto ao mar e quanto a empresa de ônibus Macaense, que opera as linhas para fora da cidade. A incompetência e a falta de respeito dessa empresa para com seus usuários é algo gigantesco.
Fora esse pequeno detalhe, a semana foi maravilhosa e pretendo voltar no meio do ano. Roberto Fontes me deu a dica de um Festival de Jazz de primeiríssima linha que acontece em julho e reúne as maiores feras da música entre brasileiros e estranjeiros. Artur Moreira Lima, Wagner Tiso, Stanley Jordan, Egberto Gismonte... Imperdível.

5.1.10

Eita , povinho mentiroso, esse da SKY...

Esse povo de TV por assinatura é mentiroso demais...Cruz credo. Dia desse eu vi uma propaganda da associação deles pedindo para que nós, assinantes, pressionemos nossos deputados sobre uma determinada lei, que está na congresso - para que eles votem contra - e dizem na propaganda que somos nós quem escolhemos a programação. Mentira deslavada.
A tal lei, que eu não sei de quem é, propõe que um determinado percentual da programação das TVs por assinatura seja de conteúdo nacional, o que, à principio, seria uma coisa boa. Ao invés de importar enlatados e passar por aqui cobrando assinaturas caríssimas, as Tvs teriam que produzir alguma coisa - pelo menos 30% - com técnicos e artistas locais. Isso certamente geraria mais trabalho para a rapazeada.
Eles, é claro, são contra. É muito mais fácil, e mais barato, reproduzir o que foi criado em outros Países, principalmente EUA, pagando uma micharia pelo direito de retransmissão em terras tupiniquins. Mas o que mais me chamou a atenção foi esse papo mentiroso de que eu, assinante, escolho a minha programação. Mentira braba.
Não é raro que os mais de cem canais da Sky estejam passando - todos eles - filmes repetidos e ou programas completamente tolos por horas a fio sem que a gente, que paga, possa fazer nada. Vire é mexe, o mesmo filme está passando em mais de um canal no mesmo horário. Sempre que há alguma novidade, tem que se pagar por fora. Na verdade a programação quase toda é antiga, e , sendo a única forma possível de se escapar da TV aberta, a TV por assinatura acaba servindo como uma simples fuga.
Acho muito interessante ter acesso a programação internacional. Sem dúvidas é um salutar intercâmbio cultural. Mas também acho importante fomentar e fortalecer a cultura local valorizando nossos artistas. Por isso, se encontrar algum Deputado na rua, vou pedir para votar a favor da cota de 30% de conteúdo nacional.
Em minha cidade, meu pedido vai para o Alexandre Cardoso, do PSB, em quem já votei várias vezes. No Rio reivindico o mesmo ao Fernando Lopes, que também era do PSB, hoje eu não sei, e já ganhou meu voto.
E se encontrar mais algum Deputado por aí vou pedir o voto a favor da lei. A nossa produção cultural agradece penhorada.

2.1.10

Uma aula do "professor" Tom Zé...

Eu nem tinha ficado sabendo, mas um desses "especialista" do jornal "O Globo" andou descendo a lenha no Tom Zé por este ter estabelecido uma relação entre a Bossa nova e um determinado funk carioca.
Particularmente, posso assegurar que o funk não é minha praia, mas quando Tom Zé fala algo sobre música eu presto atenção e procuro pelo menos compreender a lógica dele, pois o cara sabe das coisas. Isso é inegável.
O gênio baiano resolveu tirar a coisa a limpo no Programa do Jô. A entrevista é algo imperdível. Vale a pena assistir, por isso publico para nossa turma curtir a inteligência e o bom humor do velho e bom Tom Zé.