28.5.11

O GOL MAIS ANIMAL Q EU JAH VIII

13.5.11

Nem sub nação, nem sub educação:Eu quero o meu Brasil de volta

Já faz um tempo, o Brasil, oficialmente, começou a adotar atalhos para resolver seus problemas, inclusive os sociais. Se os critérios para considerar alguém como classe média, por exemplo, são "rigorosos", mude-se os critérios e pronto. Com exceção dos sem renda, todos passarão a ser considerados classe média. Fizeram isso no Brasil.
Para o Governo é mais fácil contornar do que remover as pedras, mesmo que o contorno faça com que o caminho nos afunde nos pântanos mais variados.
Depois de levar esta concepção à vários níveis da economia, dos indicadores sociais, etc, a coisa chegou a educação. Oficialmente o Brasil não ensina mais suas crianças a falar certo, pois o MEC - Ministério da Educação - resolveu aderir aos erros, adota-los como método de trabalho, ao invés de corrigi-los, segundo matéria do portal  IG  .
Nossas doutas autoridades (ou otoridades?) educacionais, aquelas mesma que tentaram proibir Monteiro Lobato nas escolas, decretaram que o erro não é mais uma coisa errada e que, à partir de agora falar e escrever de forma correta passou a ser um erro.Mais inversão de valores, impossível.
A decisão do MEC não é apenas absurda, mas é também temerária. "Nunca antes na história deste País", como diria o doutor Lula, adotou-se uma visão tão APEDEUTA de Educação (ou educassão?). Trata-se de algo mais agressivo que um tapa na cara ou um chute nos países baixos, é algo grotesco.
Não sei se a intenção do MEC foi legitimar o discurso daqueles políticos que não sabem discursar, a tribo do "nós vai, nós foi", tão bem representada nos legislativos e executivos tupiniquins em todas as instâncias e que dão apoio crucial ao governo, ou se foi apenas uma forma de agradar ao ex presidente Lula, líder pródigo na arte de falar, pensar e agir errado. O fato é que nada justifica isso.
Por mais analfabetos que sejam os nossos governantes, não se pode oficializar o analfabetismo e decretar para o Brasil a condição de subnação.
Não é só porque os membros do atual governo são limitados que o país pode condenar nossas crianças à escuridão da ignorância eternamente, até porque, ao contrário dos quadros governantes, a maioria nas nossas crianças é inteligente e criativa. Aliás, talvez seja exatamente por isso que o governo tenta apequenar a educação. Quanto maior for o investimento em educação de qualidade e cultura, menor será a possibilidade dessa gente se manter no poder por muito tempo, dai a necessidade de nivelar por baixo, de obscurecer ao invés de iluminar o caminho dos estudantes, de desconstruir a nação inteira. Trata-se de auto defesa, medo de perder o poder. Só pode ser isso.
Daqui do meu canto só posso esperar que as pessoas reajam, pois os parâmetros da Educação são mundiais e não podem ficar restritos à concepções petistas. Nesse jogo, pelo menos, não se pode permitir mudança de regra. Não se pode transformar o erro em correção só para que líderes menores posem de pessoas cultas.
Para os petistas, ler pode até ser uma tarefa árdua, que provoque azia (1), mas para o Brasil, povo e sociedade, a coisa não pode ser assim. Não se pode nivelar um País inteiro pelo nível cultural e educacional de uma turma que chegou ao poder exatamente da mesma maneira que governa, se aproveitando dos atalhos.

(1) - Curiosamente, contar dinheiro público em suas contas particulares não causa tanta náusea à essa turma.

4.5.11

Deus


Um Deus dormiu na varanda
da casa que eu construí
Um Deus, um servo e um gari,
revezando bugigangas
Se Deus dormiu na varanda
eu também posso dormir