O sol batendo no mar
Na fachada do outro prédio
No batente da janela
O brilho explode e revela
O corpo solto na sala
Vestido de solidão
Escorre suor da fronte
De cada palma da mão
E atravessa o horizonte
Um olhar escurecido
Um corpo só e perdido
No espaço de um olhar escuro
Um corpo só e maduro
Em meio à escuridão
Colore os arranha-céus
Envolve os prédios com véus
De luzes tão variadas
E os olhos não vêem nada
Só as manchas desbotadas
Que se espalham pela estrada
De quem caminha sozinho
Cristina Motta cantando Pra dizer adeus de Edu Lobo e Torquato Neto
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