Com medo de que a terra fritasse de repente e eu perdesse a oportunidade, cuidei logo de ir ao lançamento do livro novo do Rogério Torres, O Coronel Elyseu e seu tempo, e fiz muito bem. Casa cheia no Instituto Histórico de Caxias e muita gente boa presente. Stelio Lacerda veio de Teresópolis, Newton Menezes do Rio, Gênesis veio de São João de Meriti, enfim, boa parte das pessoas que construíram a história da cultura em Duque de Caxias e na Baixada Fluminense estavam lá.
Para mim, foi ótimo. Apesar de ter hora marcada para uma palestra com o Fernando Peregrino no Instituto Republicano, pude passar uns bons momentos papeando com Stélio e Menezes, no Mira Serra, pondo o papo em dia. Fazia tempo que a gente não se via. Graças ao papo posso dizer que está no forno um livro novo do Stélio, provavelmente no primeiro semestre de 2010 será lançado.
Quando eu já estava saindo do Mira, já atrasado - é claro - para a palestra do Peregrino, chegaram o Jornalista Eldemar de Souza, o artista plástico Marquinhos Bomfim e a conselheira de cultura Cassinha Ferreira, mas, infelizmente, não pude ficar para papear mais um pouco. Uma pena.
Como bem disse o Paulo Ramos, que está com uma exposição de seus alunos também no Instituto histórico, Rogerio Torres conseguiu juntar toda a turma no lançamento de seu livro. Assim é que a coisa fica boa.
Um fato interessante, também, ocorrido no lançamento de " O Coronel Elyseu e seu tempo", foi o Presidente da Câmara Municipal, meu amigo Mazinho, se colocar como o Presidente da Cultura, abrindo os espaços da casa para novos eventos. Independente de qualquer coisa, é raro um mandatário da Baixada com avocar compromissos com a cultura, mas é bom que isso aconteça. Pode ser um indício de que a cabeça de nossos governantes, considerando a ascensão de uma nova geração, está mudando. Mudanças para melhor são sempre bem vindas.
4 comentários:
Caro Vicente, a cerimônia, simples mas concorrida, foi de grande significado para a nossa cultura.
Além do futuro livro do Stélio, outra grande novidade, anunciada pelo Mazinho, será a entrega do novo Teatro Procópio Ferreira, até junho do próximo ano.
Como você frisou, é raro um mandatário em nossa Baixada assumir compromissos com a cultura.
O que vimos e ouvimos ali, portanto, deverá significar melhores dias para o cenário cultural no futuro.
Um abraço e foi muito bom rever você também.
Realmente o lançamento deste livro foi muito bom, o Instituto Histórico acabou apresentando uma exposição rara. Pessoas que são peças vivas da história local, ta certo que faltou muita gente ate por que a chuva pegou a galera desprevenida. Mais uma coisa e certa foi muita gente boa em poucos metros quadrados. Depois eu coloco algumas fotos no outro blog! Abraços
www.expressodofluxo.blogspot.com
Eu e Elyseu Adail ficamos muito agradecidos a todos vocês, nossos amigos de muitos anos. Tenho consciência de que aquele povo que ali estava reunido é a quinta-essência de nossa cultura: Stélio, Portella, Josué, Armênio, Menezes,Paulo Ramos, Tania Amaro, prof. Paulo, Gênesis, Eldemar, Marco Bonfim...ufa! Obrigado, amigos. Foi muito bom poder reunir todos vocês.
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