12.12.09

Caxias na vanguarda ecológica


Enquanto a COP15, em Compenhague, na Dinamarca, se limita a discutir dinheiro, com todos tentando meter a mão no bolso de Obama - o prêmio Nobel da paz mais bélico da história - Duque de Caxias assume o papel de vanguarda da Baixada Fluminense e cria a reserva biológica do Parque Equitativa, com cerca de 150 mil hectares de preservação.
Na prática, é a primeira vez que o meio ambiente é tratado de forma séria em toda a história da Baixada.
A reserva será aberta à cientistas que pretendam estudar a fauna e a flora da região. O acesso, no entanto, será monitorado como forma de inibir a biopirataria.
Se considerarmos as condições gerais do meio ambiente na Baixada fluminense, região em que praticamente todos os rios se transformaram em valões à céu aberto e depósitos de dejetos humanos e industriais, poderemos ter uma idéia do que representa esta iniciativa: um passo importantíssimo em direção da melhora de nossa qualidade de vida.
O Rio iguassu, por exemplo, abrigou durante muitos anos uma ETA - Estação de tratamento de água - no Bairro do Amapá, que serviu como referência para estudantes de saneamento de toda a América Latina até meado dos anos oitenta do século passado, época em que a poluição tornou a água do Rio intratável e a ETA foi transformada em mera elevatória de passagem.
Quando falamos em preservação, portanto, estamos falando da água que a gente bebe, do peixe que a gente consome e da qualidade do ar que a gente respira.
Samuel Maia, o Secretário de meio ambiente de Duque de Caxias - assim como o Prefeito, é claro - merece os parabéns pelo trabalho realizado.
Vamos torcer para que esta mentalidade qualificada de condução das políticas públicas se alastre por todos os Governos.

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