
Então
O ambiente é legal, tudo muito bem transado. Garçons, ao estilo Rio antigo, vestidos de malandro típico com chapéu e tudo. Chapéu panamá, se não me engano, e usando camisa listrada, como no samba genial de Assis Valente. Isso sem falar nas garçonetes, belíssimas, cujas roupas estilísticas não me ocorrem, pois o fato de estarem vestidas soou-me como uma terrível maldade. Fiz questão de apagá-las ( as roupas, não as meninas) da memória.
Passei lá dia desses, mas como já estava vindo de outras plagas a capacidade de observação já estava consideravelmente reduzida. Era uma terça-feira, e mesmo assim estava lotado. Bebi em pé umas duas ou três cervejas em um cantinho do bar que me pareceu cuidadosamente projetado para isso: beber em pé e sentir-se bem.
Do meu ponto de visão ( não necessariamente de equilíbrio aquela altura do campeonato) pude reparar a presença de muitas mulheres bonitas, o que faz com que qualquer bar se torne ainda mais simpático e atraente, principalmente atraente.
Vou voltar lá uma hora dessas... Cerveja gelada e mulheres bonitas são sempre um lenitivo no fim dos dias estranhos, chatos, individualistas e insensíveis atravessados por todos nós atualmente.
Pra quem quiser um oásis fugidio neste nosso imenso deserto existencial, o Bar das quengas fica entre a Men de Sá, a Washington Luiz e a Ubaldino do Amaral. Praticamente em frente ao Restaurante Nova República. Vale a pena.
3 comentários:
História da Lapa
Jorge de Castro / Wilson Batista
1a. Gravação feita por Nelson Gonçalves, em 1.958, disco, RCA Victor.
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Lapa, dos capoeiras,
Miguelsinho camisa preta,
Meia Noite e Edgar,
Lapa, minha Lapa boêmia,
A lua só vai pra casa,
Depois do sol raiar.
Falta uma torre na igreja,
Vou lhe contar, meu irmão,
Foi na briga de Floriano,
Foi um tiro de canhão,
E nesse dia a Lapa vadia,
Teve sua gloria,
Deixou seu nome na história.
( repete tudo )
Tenho uma certa afinidade com a antiga lapa, e toda a historia me facina. Venho tentando saber mais sobre a vida e morte de Jose Carlos da Silva ( vugo meia noite ) e Edgar, são dois malandros da epoca e hoje fazem parte da minha curiosidade.
Galo cantou as 3 da madrugada
quem matou camisa preta foi o cabo da brigada
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