17.10.07

Bar novo na Lapa: o Bar das quengas

Abriu um bar novo na Lapa, o “Bar das Quengas”. Na verdade não é novo, mas quando mudei pra cá estava fechado, em reforma.
Então
pra mim é novo.

O ambiente é legal, tudo muito bem transado. Garçons, ao estilo Rio antigo, vestidos de malandro típico com chapéu e tudo. Chapéu panamá, se não me engano, e usando camisa listrada, como no samba genial de Assis Valente. Isso sem falar nas garçonetes, belíssimas, cujas roupas estilísticas não me ocorrem, pois o fato de estarem vestidas soou-me como uma terrível maldade. Fiz questão de apagá-las ( as roupas, não as meninas) da memória.

Passei lá dia desses, mas como já estava vindo de outras plagas a capacidade de observação já estava consideravelmente reduzida. Era uma terça-feira, e mesmo assim estava lotado. Bebi em pé umas duas ou três cervejas em um cantinho do bar que me pareceu cuidadosamente projetado para isso: beber em pé e sentir-se bem.

Do meu ponto de visão ( não necessariamente de equilíbrio aquela altura do campeonato) pude reparar a presença de muitas mulheres bonitas, o que faz com que qualquer bar se torne ainda mais simpático e atraente, principalmente atraente.

Vou voltar lá uma hora dessas... Cerveja gelada e mulheres bonitas são sempre um lenitivo no fim dos dias estranhos, chatos, individualistas e insensíveis atravessados por todos nós atualmente.

Pra quem quiser um oásis fugidio neste nosso imenso deserto existencial, o Bar das quengas fica entre a Men de Sá, a Washington Luiz e a Ubaldino do Amaral. Praticamente em frente ao Restaurante Nova República. Vale a pena.

3 comentários:

Anônimo disse...

História da Lapa
Jorge de Castro / Wilson Batista

1a. Gravação feita por Nelson Gonçalves, em 1.958, disco, RCA Victor.

* * * * * * * * * * *

Lapa, dos capoeiras,

Miguelsinho camisa preta,

Meia Noite e Edgar,

Lapa, minha Lapa boêmia,

A lua só vai pra casa,

Depois do sol raiar.




Falta uma torre na igreja,

Vou lhe contar, meu irmão,

Foi na briga de Floriano,

Foi um tiro de canhão,

E nesse dia a Lapa vadia,

Teve sua gloria,

Deixou seu nome na história.

( repete tudo )

Unknown disse...

Tenho uma certa afinidade com a antiga lapa, e toda a historia me facina. Venho tentando saber mais sobre a vida e morte de Jose Carlos da Silva ( vugo meia noite ) e Edgar, são dois malandros da epoca e hoje fazem parte da minha curiosidade.

Unknown disse...

Galo cantou as 3 da madrugada
quem matou camisa preta foi o cabo da brigada