Não à terceirização da cultura do Rio
O SATED-RJ convoca toda a classe artística do Rio de Janeiro para comparecer a Assembléia Legislativa nesta terça-feira, 10 de março, às 10h, para dizer um sonoro não ao projeto de Lei 1975 da Secretaria Estadual de Cultura, que defende a criação de uma OS (Organização Social), sem fins lucrativos, que passaria a gerenciar todos os equipamentos sob seu comando. A posição do SATED é mobilizar os artistas para mostrar aos deputados estaduais que a proposta da Secretaria Estadual de Cultura é uma tentativa clara de privatizar o setor. A decisão da Secretaria de Cultura do Estado de encaminhar o projeto a Assembléia Legislativa não conta com o apoio do SATED-RJ, que desde o início se colocou contra a proposta e não teve sua posição acatada pelo governo estadual. O Sindicato, que representa 25 mil artistas em todo o Estado do Rio de Janeiro, está firme e solidário ao lado das entidades que questionam a criação da OS.
Todos a Assembléia Legislativa nesta terça-feira!
Vamos barrar o projeto de privatização da cultura do Rio!
Chega a ser inacreditável a proposta do Governo. Inventar uma OS ( ???? ) e passar todos os aparelhos culturais do estado para a administração de um pequeno grupo de “ amigos “ não é apenas irresponsabilidade. É má fé da grossa.
O pior é que Jorge Coutinho é filiado histórico do PMDB, aquele de Ulisses, Marcos Freire...Deve estar muito chocado com o PMDB que se apossou do Rio.
Essa gente na verdade pegou o vício de privatizar tudo por dois motivos: rende muita grana e isenta o Governante de responsabilidade.
Não ficaria assustado se encontrasse na porta do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, uma velhinha com uma baita placa de vende-se pendurada no pescoço. Sacaria logo ser a mãe de algum poderoso sendo vendida na bacia das almas.
Imagino até a cena. Alguém reclamando do preço alto e o poderoso respondendo com um sorriso aberto: Sabe como é, né? Mãe a gente tem que valorizar.
Vamos lá. Se a gente não reagir, daqui a pouco eles vão privatizar as praias, as montanhas e a florestas do Rio. E se continuarmos sem resistir, mas à frente eles privatizam a água da chuva, a luz do sol e até a gente mesmo. Nossas almas e nossos corpos.
Para quem não se lembra, aqui no Brasil mesmo já houve regime assim. Onde até seres humanos eram vendidos como mercadoria.
Está na hora de sair da poltrona, arregaçar a manga e ir lá para a Alerj dizer ao Gvernador e aos Deputados que cultura é algo muito além de industria cultural e que o Rio, capital cultural do País, os elegeu,sim.Mas para serem governantes e não camelos do alheio. Governar não é vender e sim administrar o bem público e torna-lo acessível à quantos assim quiserem.
Meu lugar
Viva à vida, viva o povo
Viva o Rio de Janeiro
Viva ao sol o ano inteiro
As mulheres e o mar
Viva à arte de encantar
As belezas mais sutis
Bem mais luzes que Paris
Mais feliz que Calcutá
Viva o povo da favela
A Portela, o Fluminense
O jeito de ser “non sense”
Vivas ao jardim de Alá
Viva às cores do planeta
Vivas ao meu mundo inteiro
Ao meu Rio, ao meu janeiro
Meu poema, meu lugar
Um comentário:
Esse povo não cansa de privatizar né?
Daqui a pouco estão privatizando os sonhos da gente...NÃO DUVIDE que eles acabam arrumando um jeito disso ser viável e rentável (não pro sonhador, claro).
bjoooooosssssssss....
Postar um comentário