18.9.10
7.9.10
6.9.10
Seja o que Deus quiser
Lula é um grande líder popular. Dilma, não. Enquanto um representa a alma de um povo operário e semi alfabetizado que chegou ao poder para reverter pelo menos algumas das injustiças históricas cometidas contra ele, a outra representa a burocracia e a sede de poder à todo custo. Lula sonha alto e de forma coletiva, Dilma contenta-se com a possibilidade de vingança contra seus inimigos e adversários.
No primeiro mandato Lula quase foi emparedado por José Dirceu, que, lançando mão de sua força dentro do PT, aparelhou o Estado com seus aliados e promoveu toda sorte de desmandos, culminando com o mensalão, que envergonhou profundamente a parcela desavisada do PT, gente que acreditava no poder exercido de forma romântica e voltada para o bem.Lula deu corda o quanto pode e no fim deixou que Dirceu se enforcasse em suas próprias ambições. Mas o PT e Dirceu continuaram exercendo grande influência no Governo.
Dilma está muito mais para Zé Dirceu do que para Lula. É autocrática e se considera portadora da razão mesmo que esta navegue a quilômetros de distância de seu cérebro.Se de Lula pode-se dizer que tem sentimento de povo, à Dilma não se pode atribuir sentimento algum. Trata-se de um robô programado por incontáveis teses partidárias focadas única e exclusivamente no umbigo e na vaidade intelectual de seus autores. São, em geral, teses que renegam os fatos caso estes não sejam condizentes com a tese formulada. Teses baseadas no interesses partidário, independente de qualquer outra coisa. Consideram-nas acima até mesmo do País e, principalmente do povo. Aliás, o povo, para esses "ideólogos", precisa ser tutelado, como criança. Lula geralmente ignora as tolices oriundas de seu partido, mas, vez por outra, acaba sendo pego no contra pé e tendo que se explicar.
Na prática, pode se dizer que Lula foi um vitorioso APESAR do PT. Nem sempre, no entanto, conseguiu se livrar dos entulhos partidários.
Agora mesmo, em plena campanha eleitoral, com Lula conduzindo os trabalhos e a candidatura da Barbie Guerrilheira indo de vento em popa, o PT volta a fazer lambança. Para eles o Estado lhes pertence e a máquina pública é uma extensão da máquina partidária, por isso consideram lícita qualquer ação, por mais danosa que seja, em nome da manutenção do poder. É como se o Estado fosse uma estrutura orgânica do partido cabendo à eles, os próceres Petista, determinar o que é bom ou ruim.
Na verdade a quebra de sigilo da filha de Serra é apenas um detalhe, apenas uma forma de mostrar quem manda, no melhor estilo “Ou faz o que eu quero ou eu divulgo tuas informações pessoais e sigilosas”.
O fato é que o Estado Brasileiro está entregue à uma súcia cruel, incompetente e completamente viciada em desmandos. O PT assimilou muito de seus parceiros que comandaram o Brasil nos últimos 40 anos: Sarney, Collor, Renam e urubus políticos.
Se Dilma ganhar, como tudo indica, o Brasil estará legitimando a insanidade. Nossa constituição diz que o poder emana do povo e se é isso que o povo quer, então é o que teremos. A Alemanha e a Itália já passaram por isso, o povo quis e sua vontade foi feita. O resto do mundo pagou caro, é verdade. Mas essas coisas fazem parte da história. Vez por outra a democracia nos leva por túneis sombrios, mas não existe, pelo menos ainda, forma mais adequada de se exercer o poder. Espero que os próximos 4 anos passem rápido. E seja o que Deus quiser.
21.8.10
PEREGRINO 22
Estou convencido de que Dilma é uma candidata genérica. Marina tem muito mais a ver com o Lula molusco do que Dilma.Até porque esse papo de filhinha de papai mimada que vira guerrilheira nunca deu certo. Marina, como Lula, nasceu pobrérrima e ralou pra dedéu. Aliás, pra ser sincero, até o Serra, por mais atrasados que sejam seus companheiros de partido, ralou muito mais do que a Dilma entre o berço e a faculdade. Sei lá... Dilma me parece mais uma Barbie guerrilheira...
Vi pela TV hoje...Débio Cabral transformou o Rio na Suécia brasileira? Só agora entendi porque contrataram um cineasta à peso de ouro pra fazer a propaganda do boçal: tem que ter muita criatividade, talento e efeitos especiais. Vamos esclarecer as coisas...
UPA - pobre que vai lá ganha um abraço..Uuuupaaa...e é mandado pra casa ainda doente.
UPP - Unidade Pirotécnica de Propina... eles entram e liberam o tráfico, aí nem precisa mais do bandido andar armado.
E o que mais Débio Cabral fez?
NADA. O resto é do Lula Molusco
Vi pela TV hoje...Débio Cabral transformou o Rio na Suécia brasileira? Só agora entendi porque contrataram um cineasta à peso de ouro pra fazer a propaganda do boçal: tem que ter muita criatividade, talento e efeitos especiais. Vamos esclarecer as coisas...
UPA - pobre que vai lá ganha um abraço..Uuuupaaa...e é mandado pra casa ainda doente.
UPP - Unidade Pirotécnica de Propina... eles entram e liberam o tráfico, aí nem precisa mais do bandido andar armado.
E o que mais Débio Cabral fez?
NADA. O resto é do Lula Molusco
16.8.10
Vai sair uma borboleta dali?
Este vídeo (curta metragem) escrito, dirigido e editado por Fábio de Luca protagonizado pelo ator e professor de teatro Felipe e pelas atrizes Mariah Huguenin, Lucy de Campos e Hyago Sacalem, produzida por Fábio Oliviere e Jean Rizo, é uma resposta a uma das muitas declarações estapafúrdias de Sérgio Cabral a favor do aborto.
11.8.10
PEREGRINO 22 - Retomando o fio da história
A Cinelândia, ontem, depois de tantos anos abandonada, voltou a ser o
coração e a alma do Rio de Janeiro. Gente vinda de todos os cantos do
Estado: Zona norte, zona sul, interior, Baixada... Materializou-se
mais uma vez o histórico poema de Castro Alves: A praça é do povo como
o céu é do condor.
O povo buscou a praça para fazer história, mais uma vez, atendendo ao
apelo do único líder popular brasileiro que continua fiel às suas
origens, Anthony Garotinho.
Herdeiro do legado e da tradição popular e trabalhista de Getúlio
Vargas, Dary Ribeiro e Leonel Brizola, Garotinho herdou também o
amor, o carinho e o respeito do povo por estes líderes e, em
contrapartida, como não poderia deixar de ser, herdou o ódio das
elites.
Pode-se dizer, sem medo de errar, que tudo já foi feito contra
Garotinho. Perseguições inúmeras, acusações levianas infindáveis,
agressões públicas absurdas e até mesmo, requinte da crueldade,
invasão de sua residência e constrangimento à sua família.E tudo com o
aval da mídia, exatamente como foi denúnciado por Getúlio em sua
belíssima carta testamento.
“Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e
novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me
combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar
a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a
defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.”
Garotinho, no entanto, não se deixa abater. Os que vem de longe, como
dizia Brizola, conhecem muito bem o enredo dessa trama e sabem que
nada é fácil para quem defende interesses populares, nacionalistas e
trabalhistas. Garotinho sabe, é claro, que os mais bem pagos
jornalistas do País tem a obrigação, quase que contratual, de
questionar, atacar e desqualificar o máximo possível os líderes
populares e suas propostas. Trata-se de uma questão de poder. Se o
povo assumir o controle de seu destino, as elites - os donos da mídia
- perdem a condição de estabelecer as regras do jogo. E, como se sabe,
eles querem ser os donos da bola, do campo e ainda insistem escolher
os árbitros.
Por tudo isso podemos afirmar que o povo, ontem, fez história na
Cinelândia. Eleitoralmente, foi o primeiro passo da campanha de
Peregrino para Governador. Politicamente, no entanto, foi a convocação
do povo para regair ao fascismo oficialmente instaurado no Rio de
Janeiro.
Quem faz a política do bem, visando o bem estar coletivo, a justiça e
o equilíbrio social, faz assim, como Garotinho. Fala diretamente ao
povo do qual, constitucionalmente, emana o poder. O contrário disso é
o elitismo, que flui pelos palácios, gabinetes, escritórios de grandes
corporações e se arvoram a roubar para si uma legitimidade que não
lhes pertence.
Enfim, o povo foi às ruas e eu estava lá. Posso dizer, com orgulho,
que estou colaborando com a retomada do poder para o povo do Rio de
Janeiro. Me emocionei, como muitos, ao ouvir Garotinho e Peregrino
retomando o fio da história.
7.8.10
O canto da Baixada - Evoé Bira da Vila!
Bira da Vila lança seu primeiro CD resgatando a identidade cultural da Baixada Fluminense – origem e inspiração da sua obra e de grandes compositores da região
O cantor e compositor, Bira da Vila, vai lançou no dia 8 de junho, no Clube de Engenharia, na Av. Rio Branco, 124, seu primeiro CD “O Canto da Baixada. O disco produzido em parceria com o radialista Adelzon Alves, possui 15 preciosas faixas, e resgata a identidade da Baixada Fluminense através de seus principais compositores das décadas de 1940 até hoje.
A obra é fruto de mais de dez anos de pesquisa que Bira da Vila e Adelzon Alves fizeram, sobre os cantores e compositores oriundos da Baixada Fluminense, e chama atenção não só pela qualidade musical como também pela história contada através de cada música. O CD conta com a participação especial de Beth Carvalho, na faixa “O daqui, o dali e o de lá” que é uma verdadeira homenagem ao Brasil, citando mais de 40 ritmos tipicamente tupiniquins.
Bira foi o responsável por todo o processo de produção do disco, desde a idealização ao produto final, por isso a preocupação com a escolha do repertório e com o valor da obra. “Este projeto tem como objetivo valorizar a cultura de um lugar que geralmente fica esquecido do grande público.” afirma o artista. “‘O Canto da Baixada’ é um disco importante pelo resgate cultural, histórico, artístico e uma justa homenagem aos grandes compositores de samba da Baixada Fluminense, como Osório Lima, João da Paz, Cabana, Toninho Barros, Jairo Bráulio, Anésio, Serginho Meriti e tantos outros que marcaram a história do samba e precisam de alguma forma ser lembrados.”
O disco é genuinamente de samba, mas em cada composição são percebidos toques e levadas de variados ritmos como o baião o forró e o xaxado, ritmos brasileiros. “É a união de todas as artes para uma mobilização e discussão sobre a valorização da Baixada Fluminense. Artistas da década de 40, 50 não podem ser esquecidos,” finaliza Bira.
Sobre Bira da Vila
O cantor e compositor, Bira da Vila, nasceu dia 08 de janeiro de 1963, na Vila São Luiz, Duque de Caxias-RJ. O Pai, Seu Jair, foi a primeira fonte de inspiração – devido ao andar gingado de malandro de S. Jair, aos 14 anos Bira prestou uma homenagem ao pai e compôs seu primeiro samba “O Malandrinho”. Bira da Vila foi apadrinhado pelo amigo e maior ídolo artístico Luiz Carlos da Vila, com quem possui uma forte parceria musical. Teve “Sorriso de Banjo”, sua primeira composição, gravada por Jovelina Pérola Negra no disco “Vou na Fé” em 1993 que tocou em todo o país. No ano de 2002, uma parceria com Riko Dorilêo, compôs “Ventos da Liberdade”, que é considerada o Hino da libertação de Angola e é tocada até hoje nas principais rádios do país. Bira é citado no Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira, na biografia de Zeca Pagodinho e no livro “Heranças do Samba” de Aldir Blanc, Hugo Sukman e Luis Fernando Vianna. Zeca gravou a música “Então Leva”, composição de Bira em parceria com Luiz Carlos da Vila, que está presente no ultimo disco de Zeca Pagodinho e ficou entre as duas concorrentes, na categoria de melhor canção do ano na ultima edição do Premio da Musica Brasileira.
Assessora de Imprensa
Carolina Bellardi
carolinabellardi@hotmail.com.br
21 8118-7525
OBS do Blog: O CD está sendo vendido no instituto histórico de Duque de Caxias. Quem ama a arte pode comprar sem susto. É uma obra fantástica, daquelas que ficam marcadas nas nossas memórias e corações. Evoé Bira da Vila !
5.8.10
PEREGRINO 22
Vai Passar
Chico Buarque
( Chico Buarque e Francis Hime)
Chico Buarque
( Chico Buarque e Francis Hime)
Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo página infeliz da nossa história,
passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos erravam cegos pelo continente,
levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval,
o carnaval, o carnaval
Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
e os pigmeus do boulevard
Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai que vida boa, ô lerê,
ai que vida boa, ô lará
O estandarte do sanatório geral... vai passar.
PEREGRINO 22
Teu Sonho Não Acabou
Hoje a minha pele já não tem cor
Vivo a minha vida seja onde for
Hoje entrei na dança e não vou sair
Vem que eu sou criança não sei fingir
Eu preciso, eu preciso de você
Ah! Eu preciso, eu preciso, eu preciso muito de você
Lá onde eu estive o sonho acabou
Cá onde eu te encontro só começou
Lá colhi uma estrela pra te trazer
Bebe o brilho dela até entender
Que eu preciso...
Só feche o seu livro quem já aprendeu
Só peça outro amor quem já deu o seu
Quem não soube a sombra, não sabe a luz
Vem não perde o amor de quem te conduz
Eu preciso...
Nós precisamos, precisamos sim
Você de mim, eu de você.
Vivo a minha vida seja onde for
Hoje entrei na dança e não vou sair
Vem que eu sou criança não sei fingir
Eu preciso, eu preciso de você
Ah! Eu preciso, eu preciso, eu preciso muito de você
Lá onde eu estive o sonho acabou
Cá onde eu te encontro só começou
Lá colhi uma estrela pra te trazer
Bebe o brilho dela até entender
Que eu preciso...
Só feche o seu livro quem já aprendeu
Só peça outro amor quem já deu o seu
Quem não soube a sombra, não sabe a luz
Vem não perde o amor de quem te conduz
Eu preciso...
Nós precisamos, precisamos sim
Você de mim, eu de você.
2.8.10
A mídia pode estar corrompida ou “ Os feitos de Cabral”.
Quando um usuário do Windows tenta gravar algo em um CD que, por um ou outro motivo, está danificado, aparece uma mensagem na tela do computador: “não foi possível efetuar operação. A MÍDIA PODE ESTAR CORROMPIDA” .
Pois é. Parece até que o Bill Gates quando criou o programa se inspirou na mídia do Rio de Janeiro.
Todos os grandes jornais do Rio insistem em ignorar a candidatura de Fernando Peregrino - 22, candidato do PR ao Governo do Estado.
A cobertura se resume a Cabral e Gabeira e, invariavelmente, enchendo a bola de Cabral e detonando o verde. Li em algum lugar dia desses que Cabral falou de “Seus feitos” à população em determinado comício. Incrível. Duas mentiras em uma única e curtíssima frase.
A primeira mentira é a “população” a que o jornal se referia, são na verdade cabos eleitorais pagos com o dinheiro público para acompanhar Cabral em sua campanha. Do ponto de vista sindical até acho que esse pessoal tem que ser muito bem pago, afinal de contas, coitados, acompanhar o desgovernador é uma atividade notoriamente insalubre e periculosa, mas, do ponto de vista eleitoral, é um absurdo gastar milhões em dinheiro público ( Helicópteros, viaturas, servidores civis e militares, tudo devidamente filmado e fotografado) para fazer campanha.
A segunda mentira diz respeitos aos “feitos de Cabral”. Cabral não tem feitos. Não há uma obra sequer no Rio de Janeiro iniciada de 2007 para cá que possa ser atibuida à Cabral. Tudo o que existe ou começou antes, nos Governos Garotinho e Rosinha, ou são obras do PAC, financiadas pelo Governo Federal. Algumas, inclusive, indevidamente emPACadas.
Para a população os “feitos de Cabral” se resumem à pequenas ações, como , por exemplo, o espancamento pela polícia militar, de professores – homens, mulheres, jovens e velhinhos – na porta da Assembléia legislativa, por ordem do Governador e com o apoio de Piscciani. Este sim, pode ser considerado um “feito de Cabral”.
A agressão aos médicos do Estado também, chamando-os de vagabundos, pode ser considerada um “feito de Cabral”. E nos acidentes de trem? Alguém se lembra? Cinco horas da manhã, pessoas desesperadas tentando ir para o trabalho, e Cabral às ofendendo. Os trens quebrando, chocando-se entre si e até trem fantasma percorrendo estações sem maquinistas e Cabral chamando o povo de vagabundo, de Vândalo, de irresponsável, ao mesmo tempo em que ampliava as concessões dos trens e do Metrô - terrivelmente tão ineficientes quanto os trens - como presente a sua esposa, Adriana Alcelmo, advogada das concessionárias de ambos os serviços.
Este sim, é um “feito de Cabral”, o trafico de influência em escala industrial praticado pelo próprio Governador do Estado em benefício de sua família.
O mais interessante é que a imprensa do Rio de Janeiro emudece de forma constrangedora diante desses “feitos”. Nem uma linha, nem uma palavra, nem uma vírgula sequer à respeito dos escândalos governamenteais é publicada.
A Secretaria de Saúde pode promover fraudes absurdas, alugar conteiners caríssimos para fazer hospitais de lata que não funcionam e perder toneladas de remédio por incompetência.
A Secretaria de segurança pode fazer acordo com traficantes, proteger celebridades criminosas e até alugar carros por preços estratosféricos. Nada é publicado.
Para a gloriosa impresa fluminense o que importa não são os fatos, mas a versão oficial. A coisa é tão hipócrita que me faz lembrar de um trecho da letra daquela belíssima canção de Zé Ramalho, Avohái: “Se eu calei foi de tristeza, você cala por calar.”
Apesar disso tudo, no entanto, estamos entrando, com a internet, em uma nova era de Gutemberg e a informação já não se concentra apenas nas mão dos poderosos. Há milhares de internautas espalhados pelo Rio de janeiro, e pelo Brasil, dispostos a levar ao povo as informações que a mídia esconde, maqueia e manipula. Além disso, brevemente teremos os debates em rede aberta de TV e a propaganda eleitoral, onde aqueles candidatos que não fazem acordo de bolso com a mídia poderão falar diretamente ao povo.
Na prática, o jogo está apenas começando e nem mesmo as pesquisas nos assustam. Cabral pode até dar outros 50 milhões do nosso dinheiro para que o IBOPE lhe atribua 100, 110, 150% nas pesquisas. Nossa força vem do povo e esse não se engana, não se ilude e não se vende.
Peregrino é o candidato do Garotinho e do povo do Rio de Janeiro e, assim como Brizola em 1982 a quem as pesquisas atribuiam 3%, vai atropelar estes punhos de renda na reta final e chegar ao segundo turno.
Nos anos 80 Brizola expulsou essa elite mesquinha, preconceituosa e arrogante do poder, agora, em 2010, é a nossa vez de fazer o mesmo. Para o bem do povo e do Estado do Rio de Janeiro.
Peregrino Governador 22 - Flávio Guedes - Deputado Federal - 2217
Com a inspiração de Getúlio e Brizola e com a força do povo, Garotinho.
24.7.10
Você pode muito mais...
Você pode construir o seu próprio destino, andar com suas próprias pernas e pensar com sua própria cabeça.
Você pode se negar a aceitar a corrupção e a ganância dos governantes.
Você pode atuar para que os seus filhos, os filhos dos seus vizinhos, dos seus amigos e até mesmo os filhos daquelas pessoas que você nem conhece, tenham um futuro digno, com educação em tempo integral, saúde, saneamento, habitação e direito a felicidade.
Você pode agir pelo bem estar social da sua comunidade, do seu bairro, da sua cidade, do seu Estado e do seu País.
Você pode lutar contra as injustiças e contra os interesses mesquinhos dos donos do poder.
Você pode usar o seu voto como uma arma em sua própria defesa.
Você pode escolher o melhor candidato; aquele que tem histórico de lutas, qualificação pessoal e política e, acima de tudo, compromisso com você enquanto cidadão, ou cidadã, e enquanto povo.
Você pode. Você é senhor da sua vontade. Você tem o poder de mudar o mundo.
Então, mude o Rio de Janeiro.
Peregrino 22 Governador
Flávio Guedes 2217 Dep. Federal
17.7.10
A linhagem de Fernando Peregrino
O candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro pelo PR, Fernando Peregrino, pertence a uma linhagem histórica da política brasileira, a linhagem tabalhista, nacionalista e popular. Essa história começou com Getúlio Vargas, que, chegando ao poder com a revolução de 30, iniciou o processo de transformação de um País agrário em um País industrializado. Antes de Getúlio o poder se concentrava nas mãos de poucos e o voto era restrito àqueles que possuíam terras. Getulio universalizou o voto, inclusive para mulheres, até então excluídas do processo político e estabeleceu as bases dos direitos trabalhistas, com a CLT.
Angariou para si, é claro, a ira dos poderosos. Nenhum grupamento político foi, na história do Brasil, tão agredido, massacrado e difamado quanto o trabalhismo. Os Barões do café, assim como os Barões da mídia de hoje, consideravam um absurdo abrir mão de uma pequena parcela de seus lucros para garantir aos trabalhadores coisas como direito à férias remuneradas e décimo terceiro. Sempre compreenderam como agressão pessoal qualquer possibilidade de evolução e independência do povo trabalhador.
A carta testamento que Getúlio nos deixou denuncia essa terrível ação permanente das elites contra o povo Brasileiro.
Brizola, como herdeiro natural de Getúlio, sofreu toda a sorte possível de boicotes e perseguições exatamente por estabelecer uma concepção popular de governo, tanto no Rio Grande do Sul, quanto no Rio de janeiro, Estados onde se elegeu Governador.
Os CIEPs, por exemplo, escolas de qualidade e em tempo integral concebidas por Darcy Ribeiro e dirigidas aos filhos dos trabalhadores, as crianças das classes mais pobres, foram considerados uma afronta `pelas elites, que jamais aceitaram que tanto dinheiro fosse gasto com a educação e qualificação do povo. Brizola foi demonizado pela mídia, mas o povo do Rio de janeiro, compreendendo as artimanhas dos poderosos, saia as ruas e gritava à plenos pulmões.
- O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo.
Garotinho, herdeiro nato de Brizola, também eleito para o Governo do Estado do Rio de janeiro, equalizou a dívida pública e investiu pesado tanto na recuperação econômica quanto na construção de uma rede social de amparo e proteção às camadas mais pobres da população.
Foi agredido de todas as formas. Foi perseguido, teve sua casa invadida pela Polícia Federal, sua família ameaçada e sofreu inúmeras tentativas de desmoralização pública sem que, no entanto, seus detratores conseguissem provar qualquer ação que desabonasse sua conduta como homem público.
Os projetos implementados por Garotinho, como bolsa família e cheque cidadão, foram todos copiados por outros governantes a quem a mídia atribuiu os créditos, mas nem assim conseguiram eliminar sua liderança popular.
Desesperados, seus inimigos lançaram mão até mesmo de algumas instituições públicas para, com ações rasteiras e covardes, tentar torná-lo inelegível. Chegando inclusive a cassar o mandato popular conquistado por Rosinha, sua esposa, alegando “abuso” dos meios de comunicação por conta de uma entrevista veiculada antes do período eleitoral.
Fernando Peregrino, ao assumir a tarefa de representar a linhagem trabalhista, nacionalista e popular nestas eleições, como candidato à Governador, assume também um compromisso que na verdade sempre foi seu, o compromisso de lutar pela independência do povo em relação aos interesses das elites.
Peregrino, para quem não sabe, é engenheiro pela UFF, especialista em Propriedade Intelectual e mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ. É fundador da Escola de Políticas Públicas e Governo da UFRJ e foi Presidente da FAPERJ nos Governos Leonel Brizola e Garotinho. Fundou a Internet no Rio de Janeiro. Coordenou o Convenio do Governo Leonel Brizola com o Presidente Fidel Castro de Cuba (1992) para dar assistência às vitimas do acidente com o Césio-137. Foi Presidente do PRODERJ, Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e Chefe de Gabinete do Governo Rosinha Garotinho. Foi Presidente do Fórum Nacional dos Secretários de Ciência e Tecnologia, membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia da Presidência da República. É Analista de Ciência e Tecnologia do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) desenvolvendo estudos e pesquisas sobre novos modelos de gestão de unidades de ciência e tecnologia com a COPPE/UFRJ. Foi líder estudantil na luta contra a ditadura militar, Presidente de diretório acadêmico e diretor da UEE/SP. Atualmente e Presidente do Instituto Republicano do PR/RJ.
Peregrino é, certamente, o candidato mais qualificado, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista profissional, para conduzir as lutas do povo do Rio de Janeiro, pois, acima de tudo, Peregrino dignifica uma estirpe de grandes guerreiros do povo Brasileiro.
Peregrino vai à luta com as bênçãos de Getúlio, Brizola e Darcy Ribeiro, para, com o apoio de Garotinho, escrever mais um capítulo da nossa história.
3.7.10
Rasga coração, rasga constituição...
A constituição brasileira, em seu artigo primeiro, diz claramente que "todo poder emana do povo". Isso tem o propósito de não permitir que o poder político se concentre nas mãos daqueles que já detém o poder econômico, como ocorria antes da revolução de 30, liderada por Getúlio Vargas.
Até 1930, por mais absurdo que possa parecer para nós hoje em dia, o voto era restrito aos donos de terra, aos grandes latifundiários, e o Estado não era nada além de porto seguro para os ricos. Desde Getúlio, no entanto, para o horror das elites, o povo passou a ser ator principal no cenário político brasileiro, inclusive as mulheres, que nem tinham direito ao voto.
Esta mesma constituição, no entanto, vem sendo descaradamente rasgada no Rio de Janeiro com o apoio, ou pelo menos com o silêncio conivente de muita gente boa.
Quando um Governador se alia aos detentores do poder judiciário para impedir a candidatura de adversários ele está flagrantemente rasgando a constituição. Quando um Juiz impede uma manifestação legítima do povo e nega à este o direito de escolher seus governantes, ele está rasgando a constituição. Quando um Ministro de tribunal superior cassa, alegando motivos falsos e abstratos, o mandato de um legitimo governante, eleito pelo povo, ele está rasgando a constituição. Mais que isso. Quando o poder que não emana do voto proíbe a livre expressão de um povo através do voto, além da constituição, ele está rasgando o coração de um País, a alma de um povo. Ele está, enquanto poder estabelecido, avocando para si tarefas que não são suas e tomando do povo sua legitimidade estabelecida na constituição brasileira.
Na verdade tem sido praticamente comum a utilização do poder judiciário como instrumento de enquadramento político de adversários. Poderosos tendem à estar próximos a poderosos e daí surge o vício, a promiscuidade entre poderes e a supervalorização da vírgula, do ponto e de outros sinais gráficos como forma de "interpretar" as leis de maneira mais conveniente ao "compadre" que encomenda a sentença. Tudo isso mergulhado no molho da podridão política, faz estragos terríveis.
Mas voltando ao Rio de janeiro, primeiramente foi o nosso TRE - Tribunal Regional Eleitoral - que resolveu agradecer aos favores do executivo tornando inelegíveis alguns adversários de seu chefe. As vítimas foram Garotinho e Rosinha. Aí, mesmo aqueles que formam suas convicções com base na imprensa podem se perguntar: o casal foi cassado por roubo, assassinato, má administração do dinheiro público, mutretas ou maracutais? Não. O TRE cassou o mandato de Rosinha e tornou Garotinho inelegível graças à uma entrevista concedida à um pelo o outro, em uma rádio de Campos, fora do período eleitoral, em 2008. Isso é bem mais do que procurar cabelo em ovo. Isso é adaptar a lei aos interesses de alguém.
Em seguida vem o nosso gloriosos TSE e, apesar de conceder liminar à Garotinho, que a rigor nem deveria sofrer sanções, pois nem candidato era à época, cassa o mandato de Rosinha. Baseado em alguma mutreta? - perguntamos novamente - Não. baseado em uma entrevista de rádio.
Mas se fosse assim, diria alguém mais astuto, o próprio Lula estaria cassado e todos os atuais candidatos seriam proibidos de concorrer. Mas não é assim que a coisa funciona nos tribunais, sejam eles regionais ou superiores. Ao que parece, infelizmente, a sentença sempre depende de quem à encomenda. O que é lícito para uns é um pecado mortal para outros.
Na prática, temos o único poder sem voto da república interferindo gravemente na vontade popular com o objetivo de beneficiar governantes. Infelizmente, no entanto, ninguém mais liga para isso. OAB, ABI, Deputados, lideres da sociedade em geral devem estar muito preocupados com outra coisa qualquer para se importar com algo tão reles quanto a legitimidade do voto. Na neo ditadura brasileira isso não está mais na moda. Coração e constituição podem ser rasgado à vontade. Vianinha já nos havia falado sobre isso, lá atrás.
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