22.11.09

Ligth, uma tragédia fluminense.

A Light é, certamente, a maior desgraça que assola o Rio de janeiro. Tenho tentado trabalhar e não consigo graças ao péssimo serviço oferecido por esta distribuidora de energia. Dizem que a Ampla, que atende algumas regiões do Rio, é pior, mas eu não acredito. Nada pode ser pior que a Ligth.
O pior de tudo é que se trata de um monopólio. Mesmo que a energia elétrica na minha casa seja completamente instável, eu não tenho como trocar de operadora. Quando a empresa era estatal a imprensa vivia baixando a lenha. Agora que é privada, no entanto, pode exercer monopólio e prestar péssimos serviços que ninguém abre a boca para reclamar. Se a gente manda uma carta para os jornais, eles nem publicam. A Ligth pode tudo.
Aqui em casa a coisa está vergonhosa. Em intervalos de 20 ou 30 minutos, inevitavelmente, há uma queda de energia. Todos os aparelhos elétricos correm risco, mas o computador, em especial, causa sofrimento maior. Você vai escrevendo, se empolgando, absorvendo o espírito do texto, e de repente apaga tudo. Da xabú. É algo portentosamente irritante.
O Velox, claro, também é uma porcaria que falha mais do que previsão do tempo, mas não é açgo tão catastrófico assim.
Nossa estrutura de prestação de serviços é horrível, eu sei.Vivemos em uma terra onde tudo se cobra, nada funciona direito e os órgão públicos, inclusive as agencias reguladoras que deveriam nos preservar, acobertam tudo. A imprensa também não fala, não ouve e nem vê. Mesmo porque à grana que as operadoras bancam com publicidade é algo escandaloso, e, como se sabe, no Brasil, quem paga pode tudo.
Como cidadão, eu me indigno. Isso não tem jeito. Principalmente quando as agências reguladoras tentam me fazer crer que o errado sou eu.A Ligth é vergonhosa, mas a subserviência da ANEL é muito mais.

Nenhum comentário: