
Poesia é tua carne
Teus dedos
Teus lábios grossos
Tua febre, teus remorsos
Tua sensação de gozo
Poesia é um ser raivoso
E amável
Que mora nos teus sentidos
Te invade pelos ouvidos
Boca, olhos e narinas
Te faz sutil e felina
Se aloja em teus orifícios
Poesia são teus vícios
Tua calma
Teu desespero
E todas as tuas virtudes
Poesia, são
Os grandes lábios
Da tua rosa perfeita
A forma como te deitas
Expondo as ancas e o cio
Teu eterno desvario
Teu medo da solidão
É o ferro quente que fere
A palma da tua mão
É tua honra
E teu censo
Teu torpor
E teus anseios
São milhões de devaneios
Correndo extasiados
No espaço do teu delírio
A poesia é um Rio
Que corre pelo teu corpo
Proporcionando conforto
Angústia e ansiedade
É a cor da tua vontade
É cada desejo teu
São dedos ágeis e leves
Te dando um carinho breve
No interior das coxas
Te envolve e te desabrocha
Te cala
E te faz gritar
Poesia é o sumo salgado
Que escorre pelo teu vórtice
Te leva a uma doce morte
E te faz ressuscitar
Um comentário:
Que lindo rapaz! Te descobri na comunidade e voltarei com certeza!
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