Governador da Bahia só quer delegadas virgens |
Mais um Papa foi eleito e, segundo uma profecia de São
Malaquias que rola na net , será o último. O Papa, quem diria, é argentino, o
que gerou uma infinidade de piadas explorando a rivalidade futebolística entre
Brasil e Argentina. Já disseram até que Maradona vai ser canonizado.
Talvez como forma de se vingar da escolha de um argentino,
brasileiros já estão pegando no pé do Papa Chico. Até o Globo já estampou em
sua primeira página – logo no segundo dia de papado – que o novo pontífice
“colaborou” com a ditadura argentina. Pegou pesado.
Cá pra nós, quem em sã consciência espera de um Papa ou de
um líder religioso qualquer semelhança comportamental com Chê Guevara? Isso não
existe. Papa é um troço conservador. Não tem jeito. A igreja se baseia nisso,
em seus valores dogmáticos. Esperar que um Papa defenda aborto e casamento gay é o mesmo que esperar que um
General consulte seus soldados sobre como ir a guerra. Não rola. Não é assim
que a coisa funciona. Quem não está satisfeito que procure outra religião, pois
o catolicismo é assim.
Mas vejam bem, não é só o catolicismo que é conservador, os
governantes de “esquerda” também são. Na Bahia, por exemplo, governada pelo
petista Jackes Vagner, um concurso para Delegadas, Inspetoras e Escrivãs exige,
no edital, que as candidatas sejam virgens. Isso é mais que absurdo. É o absurdo
multiplicado por dez e elevado a 36º potencia. Qual a lógica de se exigir
virgindade em concurso público? Nenhuma, claro.
Considerando um sistema comparado de pesos e medidas, fico
me perguntando: Quem é mais obtuso? O Papa, que se baseia em dogmas e conceitos
seculares dos quais, com base na fé, é
um representante, ou o governador, que
tira essas grossuras de sua própria mentalidade atrofiada apesar de posar de
“progressista” quando interessa?
Qual será o próximo passo do Governador petistas da Bahia?
Exigir o teste da farinha para seus colaboradores diretos? E para seus
companheiros de partido, vai exigir o que?
No contexto geral há um fato curioso... Ao mesmo tempo em
que o Brasil tenta ressuscitar a ditadura militar, nossa vizinha Argentina
tenta ressuscitar a guerra das Malvinas. Seguem os passos de Chavez, um Coronel
do exército que usava Simon Bolívar com trampolim. Ou esse saudosismo é
patológico, ou é estratégico. Como a imprensa graciosa, aliada do Governo, apoia,
incentiva e faz o possível para reavivar os escabrosos tempos da ditadura, como
o patrão mandou e pagou para que seja assim, creio que seja uma questão
estratégica.
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